segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Polêmica sobre a extinção dos dinossauros....

Essa notícia eu li no site: APOLO11.com, além de curiosa e interessante, acrescenta mais polêmica sobre a extinção dos dinossauros. Confira:


Novas descobertas questionam a extinção dos dinossauros
O impacto de um grande asteroide ocorrido há 65 milhões de anos é a teoria que melhor explica a extinção em massa dos dinossauros. No entanto, descobertas recentes no local do impacto mostram que o choque do objeto ocorreu antes do desaparecimento da espécie e pode significar uma mudança na teoria atual.





A cratera deixada pelo impacto, batizada de Chicxulub, mede aproximadamente 180 quilômetros de diâmetro e foi descoberta em 1978 ao norte de Yucatán, no Golfo México. Assim que os especialistas descobriram traços do impacto logo abaixo da camada geológica correspondente ao período cretáceo-terciário, chamado período K-T, identificaram o local como o do possível choque responsável pela extinção em massa ocorrido neste período.

Novo Estudo
No entanto, diversos cientistas questionam essa interpretação. De acordo com um novo estudo publicado nesta segunda-feira pelo periódico "Journal of the Geological Society", o impacto de Chicxulub não ocorreu no período K-T, mas pelo menos 300 mil anos antes. A conclusão é de um grupo de pesquisadores liderados por Gerta Keller, da universidade de Princeton e seu colega Thierry Adatte, da universidade de Lausanne, na Suíça.
De acordo com Richard Lane, da Fundação Nacional de Ciência, NSF, dos EUA, Keller e seus colegas continuam a acumular dados que permitirão uma nova reflexão sobre a extinção em massa ocorrida no final do período Cretáceo. Os dados coletados até agora mostram que a grande extinção pode não estar ligada ao impacto do asteróide.

Os estudos feitos próximos à localidade de El Penon mostram que entre quatro e nove metros de sedimentos foram depositados à razão de dois a três centímetros a cada mil anos após o impacto. Segundo Keller, o nível da extinção se localiza somente nos sedimentos acima desse intervalo, indicando que os dois eventos não ocorreram próximos no tempo.
Teoria Atual
Os defensores da teoria atual sugerem que a cratera e a extinção em massa não aparecem nos mesmos registros sedimentários devido aos terremotos e tsunamis que provavelmente ocorreram após o impacto, mas a tese é refutada por Keller. "O problema com essa interpretação é que o complexo do arenito estudado não foi depositado algumas horas ou meses após o impacto, mas durante um longo período de tempo", explicou a cientista.
O estudo também constatou que os sedimentos que separam os dois eventos têm características normais de sedimentação, com túneis criados por criaturas que habitam leito do oceano, erosão e transporte de sedimentos, mas nenhuma evidência de perturbação da estrutura sedimentar. Além disso, os cientistas também encontraram evidências de que o evento de Chicxulub não teve o impacto na biodiversidade como sugerido até agora.
Na localidade de El Penon, por exemplo, os pesquisadores encontraram 52 espécies presentes nos sedimentos abaixo da camada do impacto e contaram as mesmas 52 espécies nas camadas superiores. "Descobrimos que nenhuma espécie foi extinta como resultado do choque", disse Keller.

Erupções Vulcânicas
No entender de Keller a conclusão não deve provocar grandes surpresas. "Afinal, nenhuma outra extinção em massa está associada a um impacto, além disso, não se conhece nenhuma outra cratera gigante que pode ter provocado uma grande extinção".
Descartando a possibilidade do impacto de Chicxulub ter provocado a extinção dos dinossauros, Keller acredita que o evento tenha sido provocado por violentas erupções vulcânicas ocorridas em Deccan Traps, na Índia, que liberaram grandes quantidades de poeira e gases que bloquearam a luz e amplificaram significativamente o efeito estufa.


Artes: No topo, concepção artística mostra o choque do asteroide que pode ter provocado a extinção dos dinossauros durante o período KT. Acima, local do impacto, na península de Yucatán, no Golfo do México. Crédito: Wikimedia Commons/Apolo11.com.



sábado, 28 de janeiro de 2012

Sol: vídeo mostra a ejeção de massa coronal

O Observatório Solar Heliospheric capturou a ejeção de massa coronal (CME) neste vídeo(que mostra a atividade do Sol a partir de 19 janeiro - 23 janeiro). O final do filme mostra a interferência causada pelo ataque rápido de partículas energéticas solares emitidos pelo Sol. Crédito: SOHO / ESA e NASA



Ejeção de massa coronal é ejeção de material da coroa solar, geralmente observado através de um coronógrafo. O material ejetado é plasma, primariamente elétrons e prótons, com pequenas quantidades de materiais mais pesados tais como héliooxigênio e ferro. (Fonte: WIKIPEDIA)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ResearchGate - uma rede social para cientistas


Plataforma na internet criada para facilitar a troca de experiências entre pesquisadores tem cerca de 35 mil brasileiros
Notícias

Rede social para cientistas tem mais de 1 milhão de usuários

13/01/2012
Agência FAPESP – Mais de 1,3 milhão de pesquisadores de diversos países – 35 mil só do Brasil – já se inscreveram na plataforma ResearchGate, uma espécie de Facebook dos cientistas. A proposta da rede social é facilitar a comunicação e a troca de experiências entre pessoas que atuam na mesma área de investigação.
Como outras redes, o ResearchGate conta com diversos grupos de discussão, nos quais os membros podem fazer e responder perguntas. Mas, diferentemente de outros sites do gênero, os perfis dos participantes são estruturados como se fossem um currículo científico, o que facilita a busca de usuários por área de atuação.
Além disso, os pesquisadores podem incluir um índice com suas publicações e um blog pessoal. Um calendário informa os participantes sobre eventos científicos em todo o mundo e uma bolsa de empregos oferece mais de 13 mil vagas nas diversas áreas da ciência.
A plataforma é gratuita e foi criada em 2008 pelo médico alemão Ijad Madisch, graduado em Hannover e pós-graduado em Harvard. Ele conta que teve a ideia quando fazia a pós nos Estados Unidos e deparou com um problema para o qual não achava resposta.
Madisch conheceu um colega que pesquisava o mesmo assunto e tentou manter contato com ele pela internet, mas sentiu que faltava uma ferramenta adequada para isso.
“Grande parte dos recursos gastos em uma pesquisa acaba cobrindo experiências malsucedidas, que não ganham espaço nas publicações”, disse.
Com o ResearchGate, segundo Madisch, os cientistas podem receber informações sobre os trabalhos de colegas do mundo inteiro, inclusive sobre as experiências que não deram certo. Isso evitaria repetir o que já se mostrou falho.
De acordo com os administradores do site, 30 brasileiros, em média, se registram diariamente.
Mais informações: www.researchgate.net 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Explosões Solares (Erupções)

Vídeo da NASA mostra as Explosões Solares que ocorreram no dia 22/01/2012. A tempestade geomagnética foi classificada como de categoria 3 em uma escala que vai até 5. Por isto, é considerada "forte", mas não "grave".  Muito interessante, vale a pena conferir.
 

Erupções solares são explosões na superfície do Sol causadas por mudanças repentinas no seu campo magnético. A atividade na superfície solar pode causar altos níveis de radiação no espaço sideral. Esta radiação pode vir como partículas (plasma) ou radiação eletromagnética (luz). O Sol libera porções de energia eletromagnética quando uma gigantesca quantidade de energia armazenada em campos magnéticos, acima das manchas solares, explode, produzindo um forte pulso de radiação que abrange espectro eletromagnético, desde as ondas de rádio até os raios X e raios gama.

O Segundo Bissexto...


Fonte: BBC Brasil
Enquanto todo o mundo presta atenção aos anos bissextos, poucos sabem que uma "ajeitada" muito mais frequente no tempo, mas muito mais irregular, é feita constantemente.
Uma mudança que é essencial para manter o bom funcionamento dos sistemas de GPS, das telecomunicações, e até dos arquivos que você transfere pela internet. 
O segundo bissexto surgiu no início da atual era tecnológica, em 1972. Ele é adicionado para manter a escala de tempo medida pelos relógios atômicos em fase com a escala de tempo baseada na rotação da Terra.
A razão para isto é que, enquanto os relógios atômicos, que usam as vibrações dos átomos para contar os segundos, são incrivelmente precisos, a Terra não é um cronometrista tão confiável quanto se acreditava - isto graças a uma ligeira oscilação que ela sofre conforme gira sobre seu próprio eixo.
"Desde a década de 1920 já se sabe que o movimento da Terra não é tão constante como tínhamos pensado inicialmente," explica Rory McEvoy, curador de "horologia" do observatório de Greenwich, no Reino Unido.
Essa variação natural da Terra significa que as horas medidas pelos relógios atômicos e as horas baseadas na rotação da Terra ficam cada vez mais defasadas conforme o tempo passa.
Assim, a cada poucos anos, antes que essa diferença cresça mais do que 0,9 segundo, um segundo extra - o chamado segundo bissexto - é adicionado ao tempo oficial, para colocar novamente os dois em sincronia.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A importância e aplicações do Nióbio (Nb) no cotidiano


nióbio é um elemento químico, de símbolo Nbnúmero atômico 41 (41 prótons e 41 elétrons) e massa atómica 92,9 u. É um elemento detransição pertencente ao grupo 5 ou VB da classificação periódica dos elementos. O nome deriva da deusa grega Níobe, filha de Tântalo — que por sua vez deu nome a outro elemento da família 5B, o tântalo. É usado principalmente em ligas de aço para a produção de tubos condutores de fluidos. Em condições normais, é sólido. Foi descoberto em 1801 pelo inglês Charles Hatchett. O Brasil é o maior produtor mundial de nióbio e ferronióbio, uma liga de nióbio e ferro.
41Nb O nióbio é um metal dúctil, cinza brilhante, que passa a adquirir uma coloração azulada quando em contato com o ar em temperatura ambiente após um longo período. Suas propriedades químicas são muito semelhantes às do tântalo (elemento químico), que está situado no mesmo grupo. O metal começa a oxidar-se com o ar a 201 °C e seus estados de oxidação mais comuns são +3 e +5.

Aplicações

O nióbio apresenta numerosas aplicações. É usado em alguns aços inoxidáveis e em outras ligas de metais não ferrosos. Estas ligas devido à resistência são geralmente usadas para a fabricação de tubos transportadores de água e petróleo a longas distâncias.
  • Usado em indústrias nucleares devido a sua baixa captura de nêutrons termais.
  • Usado em soldas elétricas.
  • Devido a sua coloração é utilizado, geralmente na forma de liga metálica, para a produção de joias como, por exemplo, os piercings.
  • Quantidades apreciáveis de nióbio são utilizados em superligas para fabricação de componentes de motores de jatos , subconjuntos defoguetes , ou seja, equipamentos que necessitem altas resistências a combustão. Pesquisas avançadas com este metal foram utilizados noprograma Gemini.
  • O nióbio está sendo avaliado como uma alternativa ao tântalo para a utilização em capacitores.
O nióbio se converte num supercondutor quando reduzido a temperaturas criogênicas. Na pressão atmosférica (e quando puro) , tem a mais alta temperatura crítica entre os elementos supercondutores de tipo I, 9.3 K. Além disso, é um elemento presente em ligas de supercondutores que são do tipo II (como o vanádio e o tecnécio ), significando que atinge a temperatura crítica a temperaturas bem mais altas que os supercondutores de tipo I (30K, por exemplo).

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Eclipses da Lua de 2011 a 2020

Para quem gosta de acompanhar quando e onde vão ocorrer os Eclipses estou postando a tabela da NASA com links para animação da década (2011 a 2020), com datas e horários de Eclipses da Lua , confira:
Lunar Eclipses: 2011 - 2020
Calendar DateTD of Greatest EclipseEclipse TypeSaros SeriesUmbral MagnitudeEclipse DurationGeographic Region of Eclipse Visibility
2011 Jun 1520:13:43Total1301.70003h39m
01h40m
S.America, Europe, Africa, Asia, Aus.
2011 Dec 1014:32:56Total1351.10603h32m
00h51m
Europe, e Africa, Asia, Aus., Pacific, N.A.
2012 Jun 0411:04:20Partial1400.37002h07mAsia, Aus., Pacific, Americas
2012 Nov 2814:34:07Penumbral145-0.187-Europe, e Africa, Asia, Aus., Pacific, N.A.
2013 Apr 2520:08:38Partial1120.01500h27mEurope, Africa, Asia, Aus.
2013 May 2504:11:06Penumbral150-0.934-Americas, Africa
2013 Oct 1823:51:25Penumbral117-0.272-Americas, Europe, Africa, Asia
2014 Apr 1507:46:48Total1221.29103h35m
01h18m
Aus., Pacific, Americas
2014 Oct 0810:55:44Total1271.16603h20m
00h59m
Asia, Aus., Pacific, Americas
2015 Apr 0412:01:24Total1321.00103h29m
00h05m
Asia, Aus., Pacific, Americas
2015 Sep 2802:48:17Total1371.27603h20m
01h12m
e Pacific, Americas, Europe, Africa, w Asia
2016 Mar 2311:48:21Penumbral142-0.312-Asia, Aus., Pacific, w Americas
2016 Sep 1618:55:27Penumbral147-0.064-Europe, Africa, Asia, Aus., w Pacific
2017 Feb 1100:45:03Penumbral114-0.035-Americas, Europe, Africa, Asia
2017 Aug 0718:21:38Partial1190.24601h55mEurope, Africa, Asia, Aus.
2018 Jan 3113:31:00Total1241.31503h23m
01h16m
Asia, Aus., Pacific, w N.America
2018 Jul 2720:22:54Total1291.60903h55m
01h43m
S.America, Europe, Africa, Asia, Aus.
2019 Jan 2105:13:27Total1341.19503h17m
01h02m
c Pacific, Americas, Europe, Africa
2019 Jul 1621:31:55Partial1390.65302h58mS.America, Europe, Africa, Asia, Aus.
2020 Jan 1019:11:11Penumbral144-0.116-Europe, Africa, Asia, Aus.
2020 Jun 0519:26:14Penumbral111-0.405-Europe, Africa, Asia, Aus.
2020 Jul 0504:31:12Penumbral149-0.644-Americas, sw Europe, Africa
2020 Nov 3009:44:01Penumbral116-0.262-Asia, Aus., Pacific, Americas

Abreviaturas Geographic (usado acima): n = norte, s = sul, leste e =, w = oeste, central, c =

obrigado pela visita

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