domingo, 9 de outubro de 2011

Óptica - Laser e a visão humana



Os médicos usam lasers para várias finalidades. Como por exemplo, para cortar ou fechar cortes do tecido do corpo.

Os oftalmologistas usam lasers para tratar de descolamento de retina, corrigir miopia, e outros fins cirúrgicos.

Na área da dermatologia também existe uma grande aplicação do laser para diversos tratamentos.

Laser - Visão Humana

Imagem referente ao olho com astigmatismo.

Assista ao vídeo

Fonte do vídeo: YouTube

Para obter mais recursos sobre o tema abordado acesse a TV Multimídia: 

Cirurgia a laser

Aplicação de feixes de luz (raio laser) sobre a lesão para cortá-la ou vaporizar as células que a compõem.

Histórico

A evolução extraordinariamente rápida dos lasers na medicina e cirurgia ocorreu dentro de quatro décadas desde que o primeiro laser, de rubi, foi usado no tratamento de doenças cutâneas. Nos anos 60 e 70, o argônio e lasers de CO2 de onda contínua (CW) foram usados para cortar ou coagular lesões superficiais da pele.

A teoria da fototermólise seletiva, proposta por Anderson e Parrish, em 1983, levou ao desenvolvimento de lasers pulsados de alta energia capazes de destruir seletivamente células e suas organelas.

Aspectos-chave

O laser possui um alcance de expansão rápido de aplicações na medicina e cirurgia. Avanços tecnológicos e uma melhor compreensão de interações entre tecido e laser levaram ao desenvolvimento de lasers de alta energia pulsados que podem alcançar de forma seletiva diferentes estruturas da pele, tais como vasos sanguíneos, partículas de pigmento e folículos pilosos.

A proteção da epiderme com sistemas de resfriamento ativos durante o tratamento a laser de lesões cutâneas reduz o risco de efeitos colaterais, aumenta a tolerabilidade do paciente, permite o uso de fluências mais altas para uma eficácia maior do tratamento. O uso de comprimentos de ondas mais longos, durações de pulso mais longas e fluência mais alta, juntamente com resfriamento ativo da epiderme têm melhorado significativamente a habilidade dos lasers de tratar lesões vasculares.

O tratamento a laser de lesões pigmentadas está bem estabelecido, mas existe uma controvérsia contínua quanto ao tratamento apropriado de nevos melanocíticos congênito e adquirido.

Rejuvenescimento da pele a laser sem uso de corte tem sido recentemente introduzido na prática clínica, oferecendo uma alternativa ao érbio: lasers de CO2 escaneados ou pulsados e erbium:YAG para pacientes com cicatrizes e rugas suaves.

Redução capilar por tempo prolongado é agora viável, em indivíduos pouco ou muito pigmentados, devido à disponibilidade de lasers com comprimentos de ondas e durações de pulsos variáveis.

Deste modo, a utilização do laser na dermatologia sofreu nos últimos tempos avanço extraordinariamente rápido sendo atualmente muito utilizado no tratamento de lesões cutâneas: vasculares, pigmentadas e rejuvenescimento cutâneo.
Revisado por Dra. Alessandra Cesário

Este conteúdo foi acessado em 09/10/2011 do sítio: SBCD - Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
Todas as modificações posteriores são de responsabilidade do autor original da matéria.

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