segunda-feira, 12 de março de 2012

Plano de Trabalho Docente - Química 2º Ano


PLANO DE TRABALHO DOCENTE


C. E. Pedro V. Parigot de Souza





Série: 2o Ano - Turmas: F e G


PROF.: ADÃO REINALDO FARIAS


MARIALVA


ANO: 2012

FUNDAMENTOS DA DISCIPLINA

A Química está presente em todo processo de desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de cozimento necessário à sobrevivência, bem como a fermentação, o tingimento e a vitrificação. Na história do conhecimento químico, inicialmente, o ser humano conheceu a extração, produção e o tratamento de metais como o cobre, o bronze, o ferro e o ouro, facilitando a sua maneira de viver.

A ciência química surge no século XVII, a partir dos estudos de alquimia, populares entre muitos dos cientistas da época. Considera-se que os princípios básicos da Química se recolhem pela primeira vez, na obra do cientista britânico Robert Boyle: The Sceptical Chymist (1661). A Química, como tal, começa um século mais tarde, com os trabalhos do francês Antoine Lavoisier e suas descobertas em relação ao oxigênio, à lei da conservação da massa e à refutação da teoria do flogisto como teoria da combustão. Ou seja a Química foi criada no Séc. XVII e ai deu inicio, e logo após teve a Química Moderna (WIKIPEDIA, 2010).

O conhecimento químico, assim como os demais, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração do conhecimento ocorre a partir das necessidades humanas, uma vez que a Ciência é construída pelos homens e mulheres, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos.

A Química está presente nas necessidades básicas dos seres humanos, como a alimentação, o vestuário, a saúde, e o ser humano como cidadão tem que compreender tudo isso. Ela não é uma coisa ruim que só polui(como alguns pensam devido à alguns acontecimentos divulgados na mídia), ela está presente na procura de novos produtos, sendo cada vez mais solicitada nas novas áreas específicas surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química fina, pesquisas direcionadas para a oferta de alimentos e medicamentos.

Ter conhecimento de Química, ainda que no mínimo, faz-se necessário para que um indivíduo possa posicionar-se em relação aos problemas ambientais atuais, exercendo assim sua cidadania. Ter noções básicas de Química e conhecê-la capacita o indivíduo para que ele possa usufruir dos benefícios da aplicação do conhecimento químico para toda à sociedade, bem como, se posicionar em relação aos diversos problemas da vida contemporânea. Por outro lado, saber como se processa o conhecimento químico pode subsidiar o indivíduo de um pensamento histórico crítico mais fundamentado. Pois, o estudo dessa disciplina permite a compreensão da formulação de hipóteses, do controle de variáveis de um processo, da generalização de fatos por uma lei, da elaboração de uma teoria e da construção de modelos científicos (BELTRAN E CISCATO, 1991, p. 16).


OBJETIVO GERAL

A Química é a ciência que tem como objeto de estudo as substâncias e os materiais, sustentada pela tríade composição, propriedades e transformações.
A Química (do egípcio keme (chem), significando “terra”), é a ciência que trata das substâncias da natureza, dos elementos que a constituem, de suas características, de suas propriedades combinatórias, de seus processos de obtenção, de suas aplicações e de sua identificação. Estuda a maneira pela qual os elementos se ligam e reagem entre si, bem como a energia desprendida ou absorvida durante essas transformações (WIKIPEDIA, 2011).


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para a disciplina de Química, são propostos os seguintes conteúdos estruturantes:

- Matéria e sua natureza: é o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de Química, por se tratar da essência da matéria. É ele que abre caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes. A abordagem da história da Química é necessária para a compreensão de teorias e, em especial, dos modelos atômicos. A concepção de átomo é imprescindível para que se possam entender os aspectos macroscópicos dos materiais com que o ser humano está em contato diário e perceber o que ocorre no interior das substâncias, ou seja, o comportamento microscópico.

- Biogeoquímica: este conteúdo estruturante é caracterizado pelas interações existentes entre a hidrosfera, litosfera e atmosfera. Historicamente, constitui-se a partir de uma sobreposição de biologia, Geologia e Química.

- Química sintética: este conteúdo estruturante foi consolidado a partir da apropriação da Química na síntese de novos produtos e novos materiais, e permite o estudo que envolve produtos farmacêuticos, a indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), fertilizantes e agrotóxicos.


CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética.


CONTEÚDOS BÁSICOS

Matéria e Reações Químicas
Gases
Solução
Reações Químicas (Termoquímica)
Velocidade das Reações (Cinética Química)
Equilíbrio Químico
Reações Químicas (Eletroquímica)


CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º TRIMESTRE

Matéria: Tabela Periódica e Reações Químicas.

Gases: Teoria Cinética dos Gases, Equação Geral dos Gases, Misturas Gasosas e Cálculo Estequiométrico.

Solução: Expressões Físicas de Concentração, Concentração em Quantidade de Matéria, Mistura de Soluções e Propriedades Coligativas.

2º TRIMESTRE

Reações Químicas (Termoquímica): Reações Exotérmicas e Endotérmicas, Entalpia-padrão e Lei de Hess e Cálculo de Variação de Entalpia.

Velocidade das Reações (Cinética Química): Taxa de desenvolvimento da Reação, Condições para que ocorra a Reação, Fatores que influenciam a taxa de desenvolvimento da Reação e Lei de Ação das Massas.

3º TRIMESTRE

Equilíbrio Químico: Equilíbrio Dinâmico, Deslocamentos de Equilíbrios, Equilíbrios Iônicos e Equilíbrio Iônico da Água e Kps.

Reações Químicas (Eletroquímica): Introdução à Eletroquímica, Pilhas e Baterias, Eletrólise Ígnea, Eletrólise em Meio Aquoso, Eletrodeposição Metálica, Leis da Eletroquímica.


PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

A avaliação será concebida de forma processual e formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Processo que ocorre em interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual; portanto está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

A avaliação deverá levar em conta o conhecimento prévio do aluno e como ele supera suas concepções espontâneas, além de orientar e facilitar a aprendizagem.

Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos, valorizando assim, uma ação includente dos conhecimentos anteriores dos alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos.

Será avaliada às várias formas de expressão dos alunos, como: prova, leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, entre outros. Estes instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.


Notas

Atividades realizadas, listas de exercícios: valor 2,0 pontos
Trabalho: valor 2, 0 pontos
Prova de verificação: valor 6,0 pontos
Prova de reavaliação: valor 6,0 pontos (recuperação paralela)
Trabalho de reavaliação: valor 4,0 pontos (recuperação paralela)


METODOLOGIA

O processo pedagógico deverá partir do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as ideias preconcebidas sobre o conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado o conceito científico.

A concepção espontânea sobre conceitos que o estudante adquire no seu dia a dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se presente no início do processo ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar. A escola, é por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido.

Quando os estudantes chegam à escola, não são desprovidos de conhecimento. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e ideias que dependem também dessa origem. Isso torna impossível a adoção de um único encaminhamento metodológico para todos os alunos.

O ensino de Química deve contribuir para que o estudante tenha uma visão mais abrangente do universo. Assim as fórmulas matemáticas não serão o objeto central da aprendizagem, pois apenas representam modelos, elaborados para entender determinado fenômeno ou evento químico.

Os experimentos podem ser o ponto de partida para a compreensão de conceitos e sua relação com as ideias discutidas em sala de aula. Os estudantes, assim, estabelecem relações entre teoria e prática, ao mesmo tempo, expressam ao professor suas dúvidas.

A Química estuda o mundo material e sua constituição. Considera-se importante propor aos alunos leituras que contribuam para a sua formação e identificação cultural, que possam constituir elemento motivador para a aprendizagem da Química e contribuir, eventualmente, para a criação do hábito da leitura.

As aulas serão expositivas e práticas partindo do conhecimento prévio dos alunos, com a utilização do livro didático público, livros pedagógicos, apostilas da EJA, textos científicos, bem como, situações vividas na prática e relacionando com o conteúdo científico sistematizado.

Serão utilizados os laboratórios de ciências e informática, a tv pendrive para vídeos e teleaulas(Novo Telecurso – Química), o Blog do Prof. Adão Reinaldo Farias: Física e Química no cotidiano, além de outros blogs e sites, que através de seu conteúdo possam auxiliar na construção e reconstrução de significados do conhecimento químico.


REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da rede pública de educação básica do Estado do Paraná: Química. Curitiba: SEED/DEM, 2009.

QUÍMICA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2011. Disponível em:.. Acesso em: 23 fev. 2012.

BELTRAN, N. O.; CISCATO, C. A. Química. São Paulo: Cortez, 1991.

FONSECA, Martha Reis Marques da. Química: meio ambiente, cidadania, tecnologia - 1a ed. - São Paulo: FTD, 2010. - (Coleção química, meio ambiente, cidadania, tecnologia; v. 2)

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