sábado, 19 de novembro de 2011

O que é Educação Ambiental?


Prof. Adão Reinaldo Farias

Para a Wikipedia (2011) a Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o meio ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos recursos. É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente, devido às grandes catástrofes naturais que tem assolado o mundo nas últimas décadas.


No Brasil a Educação Ambiental assume uma perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de seus recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de sociedades sustentáveis (QUÍMICA AMBIENTAL, 2011).

A Educação Ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1995 (BRASIL, 1995). A Lei N° 9.793 – Lei da Educação Ambiental – em seu Art. 1º afirma: “Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais” Art. 2º “A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal”

Referências

BRASIL. A Lei N° 9.793. A Educação Ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1995
QUÍMICA AMBIENTAL. (1999) Disponível em: http:www.wikipedia.org.br. Acesso em: 19 out. 2011.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Reciclagem - Química Ambiental




Reciclagem - uma atitude sustentável


Prof. Adão Reinaldo Farias














Imagem:

A reciclagem visa o reaproveitamento dos resíduos e a economia de energia, uma vez que praticamente todo o lixo (orgânico ou inorgânico) pode ser reciclado. Ela contribui para a diminuição da quantidade de lixo, queimado ou despejado nos lixões ou nos aterros sanitários, e de seu impacto ambiental. Hoje a reciclagem, através da coleta do material, representa um fator socioeconômico, pois existem muitos catadores individuais, associações e cooperativas que sobrevivem dessa atividade.

O lixo pode ser classificado conforme sua natureza física em seco: papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros, madeiras, cerâmicas, guardanapos e toalhas de papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, porcelana, espumas e cortiças ou em úmido: pó de café, cabelos, sobras de alimentos, cascas e bagaços de frutas, verduras, ovos e legumes, alimentos deteriorados, ossos, podas de árvores e jardins. A classificação do lixo visa a separar diferentes tipos de resíduos para que cada um tenha tratamento adequado quanto a sua natureza. 

O lixo orgânico (úmido) se decompõem em curto prazo e, por isso, podem ser transformados em adubo. Essa classificação "orgânico" não coincide com a utilizada na Química.

 Os materiais do lixo inorgânico podem ser reaproveitados ou reciclados, mais esses processos podem ser prejudicados quando o lixo seco entra em contato com o lixo úmido, que tem origem em seres vivos (orgânico). Por isso, embalagens como vidros e plásticos devem ser secos antes de serem colocados no lixo.

A regra básica para separação do lixo domiciliar é: nunca misture o lixo seco com o lixo úmido.



Referências:

BAIRD, C.. Química ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
PENTEADO, P. C. M.; TORRES, C. M. A.. Física: ciência e tecnologia. São Paulo: Moderna, 2005.
ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004.



Poluição Ambiental - Química Ambiental

Prof. Adão Reinaldo Farias


Nas diretrizes, as disciplinas escolares são entendidas como campos do conhecimento, identificam-se pelos repectivos conteúdos estruturantes e por seus quadros teóricos conceituais. Considerando esse constructo teórico, as disciplinas são o pressuposto para a interdisciplinaridade (DCE- Química, 2008, pg. 27).

A partir da Química Ambiental, podemos estabelecer relações interdisciplinares, com a disciplinas de Biologia, Geografia e Física, através do tema poluição ambiental.

  
 Poluição Ambiental

O meio ambiente tem sido alterado pelo lançamento de composto químicos poluentes, devido o uso de combustíveis, como o carvão e o petróleo, a utilização de inseticidas e adubos na agricultura e as diversas atividades industriais que contaminam o ar, a água e o solo. O meio ambiente também recebe poluentes provenientes de fenômenos naturais (erupções vulcânicas e as tempestades de poeira). Os poluentes provocam danos a saúde das pessoas e afetam toda a natureza. Sempre que ocorre uma alteração nas características originais do meio ambiente, está ocorrendo uma poluição ambiental.



1.  Poluição do Ar

A poluição do ar para Sardella (2003) pode ocorrer de maneira natural, como por exemplo, na erupção de um vulcão ou pode ocorrer através de gases liberados pelas chaminés das fábricas pelos escapamentos de veículos. Para Penteado e Torres (2005) gases como óxidos de enxofre (SO2 e SO3), óxidos de nitrogênio (NO e NO2), material particulado, dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos (CxHy), são substâncias constituintes dos produtos primários, que podem reagir entre si ou com os componentes do ar, formando substâncias como ácido sulfúrico (H2SO4), ácido nítrico (HNO3), água oxigenada (H2O2), ozônio (O3), trióxido de enxofre (SO3) e Sais de NO3 e SO4²-, formando os poluentes secundários.
Alergias, doenças respiratórias, lesões em órgãos internos e doenças mesmo graves, como o câncer, podem ser provocadas através da poluição do ar. A poluição do ar atinge os seres humanos, os animais e a vegetação. O vapor de água (H2O) reage com o dióxido de enxofre (SO2), formando o ácido sulfúrico (H2SO4) e com óxidos de nitrogênio (NOx), formando o ácido nítrico (HNO3). A chuva, na presença desses ácidos passa a ter um caráter ácido (chuva ácida), responsável pelo desaparecimento de várias espécies aquáticas, pela destruição da vegetação e pela corrosão de metais.
O monóxido de carbono (CO) é um dos gases emitidos pelos escapamentos dos automóveis, pode causar dores de cabeça, perda de visão e até a morte.

2.  A Poluição da Águas

Segundo Penteado e Torres (2005) a poluição das águas de rios e lagos ocorrem através das águas já usadas nas residências, contendo fezes urina, restos de comida, sabões e detergentes que são despejados diretamente ou pelas redes de esgoto. Essas substâncias sofrem o processo de decomposição em pequenas quantidades. Em grandes quantidades e sem tratamento provocam um aumento considerável de microorganismos, e ao respirarem consomem o gás oxigênio (O2) dissolvido na água, provocando a morte dos peixes.

O nitrogênio (N) e o fósforo (P), presentes nos adubos químicos, são levados pela chuva e atingem rios e lagos, juntando-se com as substancias existentes nos esgotos, fazendo com que as algas proliferem em grande quantidade, impedindo a passagem se luz para a água, ficando as plantas que vivem no fundo sem realizar a fotossíntese, não produzindo o gás oxigênio (O2).

Os metais como o cádmio (Cd), chumbo (Pb), e mercúrio (Hg), que são despejado pelas indústrias nos rios, põem em risco todas as espécies aquáticas presentes. O mercúrio (Hg) apresenta efeito acumulativo, concentrando-se ao longo das cadeias alimentares. No ser humano, pode provocar lesões no sistema nervoso, no cérebro, na medula, no fígado e nos rins.

3.  A Poluição do Solo

A principal forma de poluição do solo é a deposição do lixo, sem qualquer tipo de cuidado. Os resíduos industriais levados pelo ar e pela água também podem ser absorvidos pelo solo, causando problemas de saúde a população.

Outra causa de poluição do solo, é a utilização de inseticidas e adubos químicos altamente tóxicos na lavoura, prejudicando todo o ecossistema. O uso do DDT e do BHC, compostos do grupo dos hidrocarbonetos clorados, que hoje estão proibidos, foram durante muito tempo empregados no combate às pragas. Esses produtos, não biodegradáveis, incorporam-se as cadeias alimentares alcançando o ser humano.

4.  Poluição Radioativa

A contaminação radioativa tem sido um dos maiores problemas para o uso pacífico da energia nuclear, devido aos rejeitos resultantes do processo, dando origem ao lixo nuclear, que em geral é radioativo e tóxico. O lixo nuclear pode ser gerado nos núcleos dos reatores atômicos, por contaminação radioativa ou na extração, purificação ou enriquecimento do urânio. A contaminação radioativa que pode ocorrer mediante a um acidente nuclear  gera preocupações no uso pacífico da energia nuclear. A radiação liberada no meio ambiente pode ferir, matar e provocar mutações em pessoas e outros seres vivos.

Segundo as diretrizes curriculares a  interdisciplinaridade é uma questão epistemológica, isto é, é o estudo científico da ciência (conhecimento), sua natureza e sua limitação e as disciplinas escolares não são herméticas, fechadas em si. Dentro destas perspectivas, a Química Ambiental, a partir de suas especificidades pode chamar às outras disciplinas e, em conjunto ampliar a abordagem dos conteúdos, buscando a totalidade e levando em conta as dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento (DCE - Química, 2008, pg. 27). 

Referências:

QUÍMICA AMBIENTAL. Disponível em: http://www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/ Acesso em: 24 abril. 2011.


BAIRD, C.. Química ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

BELTRAN, N. O.; CISCATO, C. A. M. Química. São Paulo, Cortez, 1991.
PENTEADO, P. C. M.; TORRES, C. M. A.. Física: ciência e tecnologia. São Paulo: Moderna, 2005.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes curriculares de rede pública de educação básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2008.
ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004.
SARDELLA, A.. Química. 5. ed. São Paulo: Ática, 2003.


obrigado pela visita

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