terça-feira, 27 de novembro de 2012

Programa de computador sobre poluição - Carbópolis

icone link interessante
Carbópolis é um programa de computador sobre poluição ambiental, desenvolvido para alunos e professores dos diferentes níveis de ensino. O programa utiliza uma estratégia de solução de problemas e motivos lúdicos para abordar alguns conceitos da química e do meio ambiente, relacionados à poluição do ar e à chuva ácida. 

Acesse Carbópolis

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Caderno de expectativas de aprendizagem - Física


O Caderno de Expectativas de Aprendizagem estabelece parâmetros em relação aos conteúdos fundamentais a serem trabalhados com todos os alunos(as) da Educação Básica da Rede Estadual do Paraná. O material busca fomentar a discussão sobre o que se ensina e o que se avalia. Neste sentido, é mais um instrumento para auxiliar no planejamento do ano letivo e na construção do plano de trabalho dos docentes.
[...] O ensino de Física com enfoque matemático deve ser evitado, pois está em desacordo com o que é proposto pelas DCE – Física, assim como não contribui para a formação da identidade dessa disciplina [...]
Publicação da Secretaria de Estado da Educação do Paraná,
Departamento de Educação Básica.
Download: Física      Para saber mais: SEED


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Química no Cotidiano - E-books

Coleção Química no Cotidiano: Formada por oito e-books, escritos por membros da comunidade científica brasileira sobre a Química no Cotidiano, a coleção trata de temas abrangentes e interessantes como:  Energia, Saúde, Produtos Naturais, Cosméticos, Alimentos, Esportes, Química do Amor e Radioatividade e Meio Ambiente.

   
   
   
   
Livro “Onde está a Química?”: Produzido com uma linguagem simples e divertida, o livro procura esclarecer a importância dessa ciência para a sociedade mostrando como ela está presente no dia a dia: nos alimentos, na pasta de dente, no protetor solar, no sabonete, no esporte, no celular, enfim, em tudo que os cerca. No final da publicação, rica em ilustrações, o glossário esclarece dúvidas dos leitores quanto aos significados de termos científicos.
A Química perto de você: Experimentos de baixo custo para a sala de aula do ensino fundamental e médio.
   

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Como se forma uma imagem (Ótica)


A natureza das imagens
Ícone iDevice O que é uma imagem?
De maneira informal, imagem é algo que existe dentro da mente humana, é a interpretação que fazemos daquilo que está à nossa volta quando usamos os olhos. A luz que é emitida ou refletida dos objetos do universo, acaba sendo projetada sobre a retina dos olhos humanos. Aquilo que podemos perceber com o cérebro sobre o que foi projetado na retida é o que podemos chamar de imagem.
A grosso modo, uma imagem é um plano cartesiano, com coordenadas X e Y, em que cada ponto (X,Y) possui associado uma cor a ele.

Mas o que é uma cor? O que é a luz? E como a luz atua nesse processo todo?
Ícone iDevice Energia Eletromagnética
No universo existem diferentes tipos de energia, como: elétrica, térmica, cinética, potencial, sonora, eletromagnética, dentre outras. Nesta parte do conteúdo, nos interessa a energia eletromagnética, porque a luz que nossos olhos percebe é energia eletromagnética.
A energia eletromagnética é emitida por qualquer corpo que possua temperatura acima de zero absoluto (0 Kelvin). Para nós o Sol e a Terra são as duas principais fontes naturais emissoras de energia eletromagnética. O Sol emite toda forma de energia eletromagnética conhecida pelo homem, como: raios gamma, raios X, Ultravioleta, Luz visível, infravermelho, infravermelho termal, microondas, ondas de rádio, radar e televisão.
Porém, a visão humana só consegue perceber ondas eletromagnéticas cuja frequência está numa pequena faixa de todo o espectro eletromagnético.
Ícone iDevice Noções sobre Ondas Eletromagnéticas

Ícone iDevice Espectro Eletromagnético
Embora nossos olhos sejam sensíveis apenas a uma pequena faixa da energia do espectro eletromagnético, chamada de luz visível, podemos construir equipamentos que são sensíveis a outras faixas, como: aparelhos de raio-x, câmeras fotográficas sensíveis ao infravermelho termal (que registra uma imagem do calor relfetido pelo corpo) e antenas que captam ondas de radar e formam imagens desta natureza. O espectro eletromagnético conhecido pelo homem está assim dividido:
A faixa espectral correspondente ao visível são as mesmas cores que aparecem no arco-irís:violeta, anil, azul, verde, amarelo, alaranjado e vermelho. As faixas de maior sensibilidade para o olho humano correspondem aproximadamente ao verde, ao vermelho e ao azul. A cor verde provoca maior sensibilidade ao olho humano do que o vermelho. A cor azul é a de menor sensibilidade entre as três.
A maior parter das luzes que enxergamos são resultados da interação da energia eletromagnética emitida por uma fonte (Sol, lâmpada) com corpos presentes no ambiente. Dessa interação resulta os fenômenos óticos, como: reflexão, refração, difusão e absorção. A maioria das luzes que enxergamos é o resultado dessas interações.
Ícone iDevice Como funciona a Visão Humana
No olho humano, as cores são percebidas como misturas de três cores (de luzes) básicas: VERMELHO, VERDE e AZUL. Isto é, na visão humana as demais cores são percebidas como se fossem uma mistura dessas três cores.
Essas misturas podem ser modeladas e expressadas como combinações lineares, isto é, cada nova cor é expressa como uma soma ponderada das cores básicas.
Do ponto de vista do processamento das cores por computadores, essa combinação linear é perfeita, pois, o computador faz esses cálculos rapidamente. O problema é difinir o modelo matemático que permita traduzir uma cor para um valor numérico, o qual dizemos ser o valor da cor. Para isso, são necessário os modelos de cor, que veremos mais adiante neste módulo.
Ícone iDevice Para saber mais - Ótica Geométrica
Fonte: WEBDIDATA.UEM

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Formação dos elementos químicos

Vídeo procura facilitar ensino de Astronomia e Química, deixa de lado os personagens clássicos da física como Aristarco, Galileu Galilei e Isaac Newton para dar lugar a um jovem guitarrista que quer entender como surgiu o ferro que existe no seu sangue e também nas cordas da sua guitarra. Desenvolvido dentro das comemorações do Ano Internacional da Química, o trabalho é uma colaboração entre o IAG e a Universidade Federal do ABC. É Ilustrado por Marlon Tenório.


Fonte: www.educadores.diaadia.pr.gov.br

Princípio da Incerteza - novo estudo


Física & Ciências

24/09/2012

Estudo questiona interpretação clássica do princípio da incerteza

Dentro da física, poucas coisas são mais citadas e menos compreendidas que o princípio da incerteza. Leigos e até cientistas costumam resumir o princípio com a ideia de que qualquer medição das propriedades de átomos ou partículas "bagunça", de certo modo, aquilo que se quer medir, criando uma incerteza intrínseca.
Um novo estudo acaba de mostrar que essa incerteza é menor do que muita gente imaginava.
 
 
DEPOIS DE HEISENBERG
O princípio da incerteza, formulado pelo alemão Werner Heisenberg, em 1927, estabelece um limite intransponível para a quantidade de informação que se pode obter do mundo atômico e subatômico, que é regido pelas leis da mecânica quântica.
Não vale, portanto, para o nosso mundo cotidiano, ao contrário do que muita gente imagina.
Se pensarmos numa praia, por exemplo, podemos não saber o número de grãos de areia que existem, mas poderíamos, em tese, determinar seu valor, que existe independentemente de contagem.
No mundo quântico, isso não ocorre. Os valores das propriedades das partículas só são determinados no momento em que são medidos. "Sequer há sentido em dizer qual é o valor de uma grandeza física antes de a medirmos. Podemos falar de valores medidos, mas não que uma grandeza física possua um valor bem definido antes da medida", explica o físico André Landulfo, da Universidade Federal do ABC.
Comentando o caráter contraintuitivo da maioria dos resultados da física do muito pequeno, o grande físico Richard Feynmam (1918-1988) escreveu: "Posso dizer sem me enganar que ninguém compreende a mecânica quântica".
Um dos modos de apresentar o princípio da incerteza é por meio da formulação original de Heisenberg. No instante em que medimos, por exemplo, a posição de uma partícula, provocamos uma perturbação que afeta a sua velocidade. A perturbação é tanto maior quanto mais exata é a medida da posição.
"Essa interpretação é ainda muito difundida na comunidade científica e ensinada em cursos de física", afirma Landulfo.
Um grupo de físicos da Universidade de Toronto, no Canadá, produziu um experimento de medida com fótons (partículas de luz) que mostrou que o ato de medir introduz menos incerteza no sistema que o estabelecido pelo princípio de Heisenberg.
O experimento buscou medir duas propriedades diferentes e inter-relacionadas de um fóton: seus estados de polarização. De acordo com o princípio de Heisenberg, existiria um limite sobre a certeza com que podemos conhecer ambos os estados.
Os pesquisadores utilizaram uma técnica chamada medição "fraca", insuficiente para causar uma perturbação, mas que permite ter uma ideia vaga da orientação da polarização do fóton.
Primeiro eles mediram "fracamente" a polarização do fóton em um plano. Em seguida, mediram da maneira usual a polarização em outro plano. Por fim, fizeram novamente uma medição usual da primeira polarização para saber o tamanho da perturbação causada pela segunda medição.
O resultado foi que a medição em um plano não perturba a do outro estado. "Eles mostraram que a desigualdade prevista pelo princípio da incerteza, na interpretação incorreta de que a medida de uma quantidade física gera incerteza na outra, não é satisfeita", diz Landulfo.
As implicações do trabalho são principalmente conceituais e educacionais.
"Muitos livros de física ainda trazem, ao lado da explicação correta do princípio da incerteza, sua versão em termos de medições", acrescenta o físico.
Mas extirpar essa explicação talvez não seja tão fácil. O líder do experimento, Aephraim Steinberg, revelou que, mesmo após sua pesquisa, incluiu uma questão sobre como medições criam incerteza em um recente trabalho para seus alunos.
"Só quando eu estava corrigindo os trabalhos percebi que a questão estava errada."
A pesquisa foi publicada na revista científica "Physical Review Letters".

Esta notícia foi publica em 24/09/2012 no Folha de São Paulo. Todas as informações contidas são de responsabilidade do autor.

Fonte: http://www.fisica.seed.pr.gov.br

terça-feira, 31 de julho de 2012

A Astronomia e o ensino de Física na Educação de Jovens e Adultos (EJA) - Projeto de Artigo


INSTITUTO PARANAENSE DE ENSINO – FACULDADE DE TECNOLOGIA AMÉRICA DO SUL
MARINGÁ – PR, 2012

Projeto do Artigo para conclusão do curso de Pós-Graduação em Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Título: A Astronomia e o ensino de Física na Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Pós-Graduando: Adão Reinaldo Farias
Orientadora: Profa. Dda.Cristina Cerezuela Jacobsen

Apresentação
O Homem pré-histórico começou a perceber, através da observação, que alguns eventos apresentavam uma periocidade cíclica observada nos céus, como as fases da lua (somadas é o período aproximadamente de um mês) e as estações do ano (somadas correspondem o período de um ano). Essas observações ajudavam o homem a resolver problemas práticos, garantindo sua subsistência, além de sua própria necessidade de entender a origem humana, enfim a origem do Universo, surgindo uma das mais antigas ciências da natureza, a Astronomia, que hoje estuda os corpos celestes e fenômenos que ocorrem fora da atmosfera da Terra, se ocupando com a evolução, com a Física, com a Química, com os movimentos dos objetos celestes, e com a formação e o desenvolvimento do Universo.
A própria história do homem, da Astronomia e de seus conceitos se entrelaça com a história e os conceitos da Física, que tem como objeto de estudo o Universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele ocorrem. A Física como ciência moderna só foi inaugurada com o advento do telescópio, aperfeiçoado por Galileu Galilei (1564-1642), que o apontou para o céu, implantando o método científico, deixando o Universo de ser um lugar finito e o céu de ser o lugar perfeito, como apregoava a Igreja. Mas apesar dos fatos, não foi possível a Galileu romper com o pensamento medieval de sua época, mas suas ideias se propagaram por toda à Europa e coube ao inglês Isaac Newton (1642-1727), completar o que Galileu e outros não conseguiram, isto é, encontrar as leis que unificavam o céu e a Terra, conseguindo a primeira grande unificação da Física, submetendo céu e terra a mesma lei.

Problematização
A Astronomia e a Física se relacionam por questões históricas e conceituais, vários são os temas que elas se entrelaçam, como por exemplo, a necessidade do homem de compreender a sua origem e a origem do Universo, podendo assim colaborar com o aprendizado na disciplina de Física na Educação de Jovens e Adultos (EJA), pois a Astronomia é parte da cultura humana e estimula a imaginação e apesar da Astronomia e da Física estarem historicamente e conceitualmente ligadas, poucos são os temas de Astronomia presentes nos conteúdos de Física dos livros didáticos e apostilas utilizados na Educação de Jovens e Adultos.

Objetivo Geral
Propor o uso de temas da Astronomia para o ensino de Física na Educação de Jovens e Adultos (EJA), mostrando que vários aspectos dessa ciência estão historicamente relacionados com temas astronômicos.

Objetivos Específicos
  1. Descrever a evolução histórica da Educação de Jovens e Adultos (EJA), da Astronomia e da Física.
  2. Discutir e relacionar temas de Astronomia no ensino da Física na Educação de Jovens e Adultos (EJA), como por exemplo: a observação do céu, a origem e a evolução do Universo, a Cosmologia, a Astrofísica, a Astrobiologia e a Radioastronomia.

Metodologia e Técnica de Pesquisa
Para elaboração do artigo serão feitas pesquisas em livros, dissertações e teses presentes em vários sites : Universidades (USP, UNESP, UFSCAR, UFSC e UFRGS ), Scielo, Wikipedia, sbfisica e cienciamao.

Levantamento Bibliográfico
AGUIAR, Ricardo R. Tópicos de astrofísica e cosmologia: uma aplicação de física moderna e contemporânea no ensino médio. São Paulo, SP, 2010.
ANDREOLLA, Tina. Radioastronomia: Ferramenta de Observação do Universo. São Paulo, SP, 2010.
KANTOR, Carlos A. A Ciência do Céu: Uma proposta para o Ensino Médio. São Paulo, SP, 2001.
MEDEIROS, Luziânia A. L. de. Cosmoeducação: uma abordagem transdisciplinar no ensino de astronomia. Natal, RN, 2006.
LANGHI, Rodolfo. Ensino de astronomia no Brasil: educação formal, informal, não formal e divulgação científica. Bauru, SP, 2010.
IVANISSEVICH, Alicia (Org.). Astronomia Hoje. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje, 2010.
CANALLE, João B. G.; MATSUURA, Oscar T. Astronomia. Rio de Janeiro, RJ, 2007.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Explicando o bóson de Higgs


Como explicar o bóson de Higgs para crianças, pais, estudantes e religiosos

04/07/2012 | 20:37 | AGÊNCIA O GLOBO


AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI / Ilustração de uma colisão entre partículas promovida pelo acelerador LHC
A descoberta do bóson de Higgs é fundamental para a compreensão do Universo, mas como explicar sua importância para um leigo, uma criança, um tolo? Muito depende do interlocutor e das circunstâncias, claro, mas aqui vão umas dicas que podem tornar a tarefa mais simples.
Para impressionar: "O bóson de Higgs é uma partícula elementar inicialmente proposta em 1962, como um potencial subproduto do mecanismo pelo qual um hipotético e ubíquo campo quântico - chamado campo de Higgs - confere massa a partículas elementares. Mais especificamente, no Modelo Padrão da física de partícula, a existência do bóson de Higgs explica como a separação espontânea das forças eletromagnética e nuclear fraca ocorre na natureza."
Para pais de crianças pequenas, privados de sono: "Se as partes constituintes da matéria fossem as carinhas grudentas dos seus filhos, o campo de Higgs seria como aquela piscina de bolas de plástico coloridas das áreas de recreação infantil dos shoppings. Cada uma das bolas representa um bóson. Coletivamente elas oferecem a resistência suficiente para impedir o seu filho/elétron de cair nas profundezas do Universo - um lugar repleto de tomadas, cacos de vidro e sujeira."
Para quem estuda português: "O bóson de Higgs é como uma pontuação subatômica, com o peso de uma vírgula invisível ou de um ponto e vírgula microscópico. Sem eles, o Universo seria como um amontoado de palavras sem sentido - um pouco parecido com "O Código Da Vinci".
Para adolescentes que começaram a estudar física: "Não, eu sei que não é um átomo. Eu não disse isso. Bem, eu quis dizer uma partícula. Sim, eu sei o que é eletromagnetismo, muito obrigada pela informação - forças unificadas, Einstein, blá, blá, blá, massa, blá, blá, blá, quarks, bóson de Higgs, fim. E isso tudo foi há muito tempo e eu estou cansado. Vai, agora muda o canal porque nós estamos perdendo "Avenida Brasil".
Para uma criança sentada no banco de trás do carro: "É uma partícula pela qual os cientistas vinham procurando. Porque eles sabem que, sem ela, o Universo não seria possível. Porque sem ela, as outras partículas não teriam massa. Porque elas continuariam a viajar na velocidade da luz, como os fótons. Porque eu disse que sim e se você perguntar por que mais uma vez nós não vamos parar no Mac Donald's."
Para um religioso extremado: "O bóson de Higgs não existe."

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Portal de materiais didáticos


Como oportunidade de aperfeiçoamento de professores nas áreas de Humanas, Exatas e Biológicas, Unesp Aberta oferece gratuitamente materiais de cursos de graduação, pós-graduação e extensão

Unesp lança portal de materiais didáticos

15/06/2012
Agência FAPESP – A Universidade Estadual Paulista lançou no dia 14 de junho o Projeto Unesp Aberta, que disponibiliza pela internet disciplinas livres como oportunidade de aperfeiçoamento de professores nas áreas de Humanas, Exatas e Biológicas.
A iniciativa oferece gratuitamente materiais didáticos digitais dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão da Unesp elaborados em parceria com o Núcleo de Educação a Distância (NEaD) da universidade.
Entre os materiais disponíveis na Unesp Aberta estão mais de 17 mil itens educacionais, como mapas, imagens, softwares e animações, 300 videoaulas, 300 textos e 138 livros digitais do selo Cultura Acadêmica, além do acervo da Biblioteca Digital – que reúne material pertencente ao sistema de bibliotecas da Unesp e de seus centros de documentação.
O acervo contempla ainda o material dos cursos da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) e da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e de cursos presenciais da Unesp que também utilizam as tecnologias digitais.
As disciplinas livres disponibilizadas integram a Rede São Paulo de Formação Docente (RedeFor), convênio da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo com Unesp, Universidade de São Paulo e Universidade Estadual de Campinas para dar cursos de pós-graduação a professores da rede pública do Estado.
O projeto da Unesp prevê as inclusões de versões em inglês e espanhol, bem como a incorporação de recursos de acessibilidade, como Libras e audiodescrição. O acesso ao material não dá direito a qualquer tipo de certificação de conclusão ou apoio educacional.
O lançamento do projeto também marcou a inauguração do auditório do NEaD, que conta com 150 lugares, além de uma sala de reunião e de salas de aulas.
Unesp Aberta: www.unesp.br/unespaberta

terça-feira, 15 de maio de 2012

Elementos Químicos presentes no Corpo Humano (Fórmula do Corpo Humano)


Na atualidade, sabe-se que os elementos químicos são distribuídos em nosso corpo nas seguintes porcentagens:

Oxigênio (O) – 65% - constituinte da água e das moléculas orgânicas (que contem carbono e hidrogênio, produzidos por um sistema vivo). E necessário para a respiração celular, que produz trifosfato de adenosina (ATP), uma substancia química muito rica em energia.

Carbono (C) – 18,5% - encontrado em toda a molécula orgânica.

Hidrogênio (H) – 9,5% - constituição da água, de todos os alimentos e da maior parte das moléculas orgânicas.

Nitrogênio (N) – 3,2% - componente de todas as proteínas e ácidos nucleicos: O acido desoxirribonucleico (DNA) e o acido ribonucleico (RNA).

Cálcio (Ca) – 1,5% - contribui para a rigidez de ossos e dentes; necessário para muitos processos corporais, por exemplo, coagulação sanguínea e contração muscular. Ele fica na membrana e “decide” o que entra nos ossos e o que sai deles. Encontrado no queijo, leite, iogurte, vegetais verdes folhosos e peixe.

Fósforo (P) – 1,0% - é o guardião dos genes e forma a proteína que estoca energia no corpo. Componente de muitas proteínas, ácidos nucleicos e trifosfato de adenosina (ATP), necessário para a estrutura normal de ossos, dentes e produção de energia. Encontrado em laticínios, peixes, carnes vermelhas e cereais integrais.

Potássio (K) – 0,4% - Na forma de cátion (K+) mais abundante dentro das células; importante na condução de impulsos nervosos e na contração muscular. Sua falta ou excesso pode fazer o coração parar. Encontrado nas frutas e vegetais frescos, especialmente banana, couve, batata e pão integral.

Enxofre (S) – 0,3% - elimina metais pesados, como mercúrio ou chumbo, altamente prejudiciais ao organismo. Componente de muitas proteínas.

Cloro (Cl) – 0,2% - o do contra. Neutraliza as cargas positivas dos fluidos, que sempre devem ser neutros. É o ânion mais abundante (partícula negativamente carregada, Cl–) fora das células.

Sódio (Na) – 0,2% - é o controlador das águas mantendo o volume do sangue em circulação no organismo. Na forma de cátion (Na+) mais abundante fora das células; essencial no sangue para manter o equilíbrio de água; necessário para a condução de impulsos nervosos e contração muscular. Encontrado em carnes, peixes, leguminosas (lentilha), cereais integrais e vegetais.

Iodo (I) – 0,1% - controla o fluxo de energia do corpo, ligando-se aos hormônios produzidos pela tireoide.

Ferro (Fe) – 0,1% - Na forma de cátions (Fe+2 e Fe+3) são componentes da hemoglobina (proteína carregadora do oxigênio do sangue) e de algumas enzimas necessárias para a produção de ATP, capta oxigênio dos pulmões e carrega para o restante do corpo, através do sangue. Encontrado em carnes, aves, músculos e leguminosas (feijão).

Magnésio (Mg) – 0,1% - sem ele o ATP não poderia guardar energia na célula. Necessário para muitas enzimas funcionarem apropriadamente. Atua na formação de anticorpos e alivio do estresse. Encontrado nos cereais integrais, soja, legumes e frutas (maca e limão).

Zinco (Zn) – 0,0025% - ele contribui para que o gás carbônico fique no estado liquido, não permitindo a entrada de gás no sangue, o que seria fatal. Responsável também pela cicatrização e atividade das enzimas.

Cobalto (Co) – 0,0004% - componente da vitamina B 12, uma das formadoras das células vermelhas do sangue.

Cobre (Cu) – 0,0003% - não deixa você derreter, pois regula a liberação de energia, produzida pelo nosso organismo. Produção de melanina e formação de glóbulos vermelhos do sangue. Encontrado no fígado, cereais integrais, legumes e frutas (pera).

Manganês (Mn) – 0,0001% - auxilia no crescimento e “ajuda” o selênio a expulsar os radicais livres (que promovem o envelhecimento).

Molibdênio (Mo) – 0,00002% - cria a boa gordura e auxilia na eliminação de radicais livres.

Flúor (F) – 0, 00001% - dá boas mordidas, pois protege os dentes. Encontrado na água, frutos do mar, peixes e chá.

Cromo (Cr) – 0,000003% - “ajuda” a insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, que metaboliza o açúcar no corpo.

Selênio (Se) – inferior a 0,000003%, faz parte das enzimas destruidoras de radicais livres.

Alumínio (Al), Boro (B), Estanho (Sn), Silício (Si) e Vanádio (V) – São elementos traços em menor concentração. (Não encontrada a utilidade no corpo humano).


FONTE:

terça-feira, 1 de maio de 2012

Terra raras: Lantânio no refino de Petróleo....


Reproduzo este post, que  achei muito interessante no Blog: O Tijolaço, do Dep. Brizola Neto, novo Ministro do Trabalho do governo Dilma. Um feliz Dia do Trabalhador a todos e sorte para o novo Ministro, que tem se mostrado ser um defensor dos trabalhadores e dos interesses do Brasil.


Lantânio, Agnelli, capisci?

Lantânio não é quem nasce na Lantânia, que aliás não existe.

Lantânio é um metal usado, entre outras aplicações, como catalisador no refino de petróleo.
É uma das chamadas terras-raras,  um grupo de substâncias parecidas, com nomes tão esquisitos quanto o dele: neodímio, cério, praseodímio, promécio, samário, európio, gadolínio, térbio, disprósio, hólmio, érbio, túlio, itérbio, escândio e lutécio.
Sua exploração exige alto investimento em tecnologia e segurança – pois ele é relativamente tóxico.
Como a China  tem terras-raras em abundância, não se cuidava de investir fortemente em sua produção.
A tonelada de lantânio era comprada a US$ 5 mil.
Só que os chineses se cuidam. E restringiram a exportação de terras raras, preferindo investir em produzir – e exportar – os produtos de alto preço em que elas são utilizadas.
Daí que o preço do lantânio anda beirando agora US$ 50 mil a tonelada. E olhe que caiu com a crise europeia, porque andou bem acima de US$ 100 mil.
E o Brasil – leia-se, a Petrobras – importa cerca de mil toneladas desta substância, sem a qual não há refino de petróleo.
O mercado mundial de lantânio – e seus “primos”, os lantanídios, nome químico das terras-raras, anda na casa de  US$ 5 bilhões anuais.
Estimativas da agência US Geological Survey , dos Estados Unidos, apontam que as reservas brasileiras podem chegar a 3,5 bilhões de toneladas, mas não temos o menor controle sobre elas.
A Anglo American controla a mais promissoras das poucas áreas já conhecidas, em Catalão (GO), onde o minério aparece em condições excepcionais, porque associado a baixos teores de urânio e tório,  que complicam sua extração.
Agora, a Vale e a Petrobras, segundo a agência Reuters,  estão se associando vão entrar firmes na exploração de lantânio – e de outras terras raras que ocorrem associadas a ele .
Porque desde o Governo Collor, com a extinção da Petromisa, a Petrobras não tem um braço minerador e a Vale, até então, deixava o lantânio “pra lá”. Não valia a pena explorar, se podia ser comprado a preço de banana. Era o tempo do Roger “Fluxo de Caixa” Agnelli, que pensava a empresa com a estratégia de um vendedor de bananas na feira.
Aliás, depois do mico dos “maiores navios do mundo” comprados na China e na Coreia, nem é preciso falar muito deste personagem.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Cientistas desenham nova imagem do núcleo de um átomo


NDesenho núcleo de helio.úcleos são nuvens?

Embora os mais modernos microscópios eletrônicos enxerguem até um décimo do diâmetro de um átomo, ainda é difícil para a maioria das pessoas imaginar um átomo inteiro.

Da mesma forma que é difícil corrigir a história de que Cabral teria chegado ao Brasil por acaso, vai levar muito tempo para que as pessoas deixem de imaginar, quando se falar de um átomo, um sistema planetário com um "núcleo-Sol" cercado por "planetas-elétrons".

Já se sabia há muito tempo que os elétrons são "nuvens de probabilidade" ao redor dos núcleos, devido à sua personalidade bipolar, nunca sabendo se são partículas ou ondas.

Mas outro problema dessa visualização do átomo como um sistema planetário é que o núcleo, composto por prótons e nêutrons, é imaginado como algo estacionário, fisicamente delimitado.

E isso não corresponde à realidade.

Na década de 1980 descobriu-se que alguns núcleos atômicos de elementos leves - como hélio, lítio e berílio - não têm bordas externas definidas: eles possuem halos, partículas que se destacam além das bordas do núcleo, criando uma nuvem que envolve o núcleo.

Agora, depois de realizar as observações mais precisas já feitas até hoje do halo nuclear, cientistas demonstraram que até um quarto dos núcleons - prótons e nêutrons - do núcleo denso de um átomo estão viajando continuamente a uma velocidade de até 25% da velocidade da luz.

Imagem dimnesão do núcleo.

Como é o núcleo de um átomo

Assim, esqueça, Cabral não chegou ao Brasil por acaso, e os núcleos dos átomos não podem ser comparados a laranjas e nem a estrelas.

"Nós geralmente imaginamos o núcleo como um arranjo fixo de partículas, quando na realidade há um monte de coisas acontecendo no nível subatômico que nós simplesmente não podemos ver com um microscópio," ressalta o físico John Arrington, do Laboratório Nacional Argonne, nos Estados Unidos.

Ele e seus colegas usaram grandes espectrômetros magnéticos para observar o núcleo de átomos de deutério, hélio, berílio e carbono.

A surpresa veio com o berílio.

Ao contrário dos outros átomos, ele possui dois aglomerados de núcleons, cada um parecido com um núcleo do átomo de hélio-4.

Esses núcleons, por sua vez, estão associados a um nêutron adicional.

Isso desfaz completamente a figura do núcleo como uma esfera fisicamente delimitada, além de mostrar que o halo é mais complexo do que se imaginava.

Interações entre quarks

Por causa dessa configuração complicada, o núcleo do berílio apresenta um número relativamente alto de colisões, apesar de ser um dos núcleos menos densos entre todos os elementos.

Os cientistas afirmam que esse efeito acelerador pode ser resultado de interações entre os quarks que formam os núcleons - cada próton e cada nêutron consiste de três quarks muito fortemente ligados.

Quando os núcleons se aproximam uns dos outros, entretanto, as forças que unem os quarks podem ser perturbadas, alterando a estrutura dos prótons e dos nêutrons, possivelmente até mesmo formando partículas compostas pelos quarks de dois núcleos diferentes.

"Eu acho que é imperativo que os cientistas continuem a estudar os fenômenos que estão ocorrendo aqui," afirma Arrington. "Nossa próxima medição vai tentar examinar essa questão diretamente, tirando uma fotografia da distribuição dos quarks quando os núcleons se juntam."

Esta notícia foi publicada em 24/03/2012 no sítio Inovação Tecnológica. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.

Ficção científica no ensino de Ciências...

Discussão de obras de ficção pode mudar visão sobre Ciência 

Desenho ficcionista prédios e planetas.
Uma pesquisa do Instituto de Física (IF) da USP mostra que a leitura de textos de ficção científica em sala de aula pode ir além da introdução de conceitos científicos e se tornar um debate sobre o papel da Ciência e suas implicações sociais e políticas. O estudo de Adalberto Anderlini, professor de Física do ensino médio, apresenta projetos realizados com estudantes que buscam desenvolver entre eles uma visão mais crítica da Ciência.


O professor conta que no início da pesquisa a ficção científica era encarada de uma forma mais lúdica. “Trazê-la para a sala de aula seria principalmente uma forma de cativar os estudantes para o ensino de Ciências”, aponta. No entanto, ao longo do estudo, com as reflexões teóricas e o trabalho em sala de aula, houve uma mudança de foco. “O que se percebeu é que os textos de ficção científica poderiam servir para compreender as questões sociais que envolvem a Ciência”.

A partir dos estudos do educador brasileiro Paulo Freire (1921-1997), do psicólogo russo Lev Vygotsky (1896-1934) e do filósofo russo Mikhail Bakhtin (1895-1975), o pesquisador procurou direcionar as discussões sobre obras de ficção científica em sala de aula para as questões políticas enraizadas na produção cultural. O trabalho de Mary Elizabeth Ginway, professora da Universidade da Flórida (EUA) e especialista em literatura brasileira fantástica e de ficção científica, também ajudou Anderlini a aprimorar o debate.

“É possível ler um conto sobre robôs e se concentrar apenas em questões técnicas, como a construção de um cérebro artificial”, aponta o professor. “No entanto, a relação entre homens e robôs é servil, como se fosse uma espécie de escravidão, o que pode ajudar a entender questões sobre preconceito racial, da mesma forma que uma história de alienígenas pode trazer questões sobre xenofobia, o medo do que vem de fora”, acrescenta.

Discussão

Anderlini relata em sua pesquisa três projetos que desenvolveu em uma escola na cidade de São Paulo, onde dá aulas de Física e Astronomia para estudantes do ensino médio. “Cabe lembrar que nesta escola as classes são pequenas, com média de 15 a 20 alunos por sala, o que facilitou o trabalho”. Depois de ter defendido o mestrado, orientado pelo professor João Zanetic, do IF, Anderlini continua a realizar projetos com os alunos, aplicando os conceitos que discutiu no estudo.

Uma das atividades consistia em uma discussão livre sobre o conto “O cair da noite”, do escritor norte-americano nascido na Rússia, Isaac Asimov (1920-1992), publicado no livro de mesmo nome. “Em certo ponto da história, no entanto, Asimov menciona a Lei de Gravitação de Newton”, aponta. “Assim, foi possível introduzir nas aulas de física a questão da gravidade.”

Os alunos também tiveram de escolher um livro do gênero para ler e elaborar um questionário com 20 perguntas. “Dessa forma, era feita uma leitura crítica de cada obra”, diz o professor. Entre as opções de livros, estavam obras de autores clássicos do gênero, como Júlio Verne (1828-1905), H.G. Wells (1866-1946), Ray Bradbury (1920) e Arthur Clarke (1917-2008). Com o tempo, a lista passou a incluir romances policiais, poesias, teatro, distopias (textos com visões negativistas do futuro da sociedade), entre outros gêneros literários, desde que envolvam a Ciência de alguma forma. A partir do segundo ano do ensino médio, são incluídos autores mais sofisticados, como Philip K. Dick (1928-1982), Stanislaw Lem (1921-2006) e Anthony Burguess (1917-1993).

Por fim, os alunos escreveram seus próprios contos de ficção científica, o que serviu para evidenciar a visão de Ciência que eles possuíam. “Na maioria dos casos, os contos estavam de acordo com a versão culturalmente aceita, de que a Ciência é dona da verdade absoluta e os cientistas são pessoas neutras e imparciais”, aponta Anderlini. “A partir dos textos, foi possível iniciar uma discussão sobre filosofia da Ciência e as questões sociais e políticas envolvidas na atividade científica, unindo Ciência e Humanidades nas análises.”

Esta notícia foi publicada em 29/03/2012 no sítio Agência USP. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.

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