segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Como falar de Educação Ambiental sem conhecer a Química Ambiental?

 

Prof. Adão Reinaldo Farias



De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96), é obrigatório o ensino de Educação Ambiental para todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. E como falar em Educação Ambiental sem conhecer a Química Ambiental?

Química Ambiental originou-se da Química clássica e hoje é uma ciência interdisciplinar por envolver não só as áreas básicas da Química como também a Biologia, a Geologia, a Ecologia e a Engenharia Sanitária.

Química Ambiental estuda os processos químicos(mudanças) que ocorrem no meio ambiente. Essas mudanças podem ser naturais ou causadas pelo homem e em alguns casos podem trazer sérios danos à humanidade. Atualmente há uma grande preocupação em entender a química do meio ambiente, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida em nosso planeta.

De acordo com Bernadelli (2004), muitas pessoas resistem ao estudo da Química pela falta de contextualização de seus conteúdos. Muitos estudantes do Ensino Médio têm dificuldade de relacioná-los em situações do cotidano (DCE – Química, 2008, pg. 55) .

Conhecendo melhor o meio ambiente, através da Química Ambiental estaremos contribuindo para melhorar a qualidade de vida, com isso estaremos inserindo o aluno na cultura científica a partir da análise de situações cotidianas e mostrando ao educando as relações da Química com a sociedade e a tecnologia, para que ele se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o meio que está inserido (DCE - Química, 2008, pg.50).

Referências:

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes curriculares de rede pública de educação básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2008.

QUÍMICA AMBIENTAL. (1999) Disponível em: http:www.wikipedia.org.br. Acesso em: 24 abril. 2011.

BRASIL. A Lei N° 9.793. A Educação Ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1995

QUÍMICA AMBIENTAL. Disponível em: http://www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/ Acesso em: 24 abril. 2011.

sábado, 19 de novembro de 2011

O que é Educação Ambiental?


Prof. Adão Reinaldo Farias

Para a Wikipedia (2011) a Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o meio ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos recursos. É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente, devido às grandes catástrofes naturais que tem assolado o mundo nas últimas décadas.


No Brasil a Educação Ambiental assume uma perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de seus recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de sociedades sustentáveis (QUÍMICA AMBIENTAL, 2011).

A Educação Ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1995 (BRASIL, 1995). A Lei N° 9.793 – Lei da Educação Ambiental – em seu Art. 1º afirma: “Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais” Art. 2º “A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal”

Referências

BRASIL. A Lei N° 9.793. A Educação Ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1995
QUÍMICA AMBIENTAL. (1999) Disponível em: http:www.wikipedia.org.br. Acesso em: 19 out. 2011.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Reciclagem - Química Ambiental




Reciclagem - uma atitude sustentável


Prof. Adão Reinaldo Farias














Imagem:

A reciclagem visa o reaproveitamento dos resíduos e a economia de energia, uma vez que praticamente todo o lixo (orgânico ou inorgânico) pode ser reciclado. Ela contribui para a diminuição da quantidade de lixo, queimado ou despejado nos lixões ou nos aterros sanitários, e de seu impacto ambiental. Hoje a reciclagem, através da coleta do material, representa um fator socioeconômico, pois existem muitos catadores individuais, associações e cooperativas que sobrevivem dessa atividade.

O lixo pode ser classificado conforme sua natureza física em seco: papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros, madeiras, cerâmicas, guardanapos e toalhas de papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, porcelana, espumas e cortiças ou em úmido: pó de café, cabelos, sobras de alimentos, cascas e bagaços de frutas, verduras, ovos e legumes, alimentos deteriorados, ossos, podas de árvores e jardins. A classificação do lixo visa a separar diferentes tipos de resíduos para que cada um tenha tratamento adequado quanto a sua natureza. 

O lixo orgânico (úmido) se decompõem em curto prazo e, por isso, podem ser transformados em adubo. Essa classificação "orgânico" não coincide com a utilizada na Química.

 Os materiais do lixo inorgânico podem ser reaproveitados ou reciclados, mais esses processos podem ser prejudicados quando o lixo seco entra em contato com o lixo úmido, que tem origem em seres vivos (orgânico). Por isso, embalagens como vidros e plásticos devem ser secos antes de serem colocados no lixo.

A regra básica para separação do lixo domiciliar é: nunca misture o lixo seco com o lixo úmido.



Referências:

BAIRD, C.. Química ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
PENTEADO, P. C. M.; TORRES, C. M. A.. Física: ciência e tecnologia. São Paulo: Moderna, 2005.
ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004.



Poluição Ambiental - Química Ambiental

Prof. Adão Reinaldo Farias


Nas diretrizes, as disciplinas escolares são entendidas como campos do conhecimento, identificam-se pelos repectivos conteúdos estruturantes e por seus quadros teóricos conceituais. Considerando esse constructo teórico, as disciplinas são o pressuposto para a interdisciplinaridade (DCE- Química, 2008, pg. 27).

A partir da Química Ambiental, podemos estabelecer relações interdisciplinares, com a disciplinas de Biologia, Geografia e Física, através do tema poluição ambiental.

  
 Poluição Ambiental

O meio ambiente tem sido alterado pelo lançamento de composto químicos poluentes, devido o uso de combustíveis, como o carvão e o petróleo, a utilização de inseticidas e adubos na agricultura e as diversas atividades industriais que contaminam o ar, a água e o solo. O meio ambiente também recebe poluentes provenientes de fenômenos naturais (erupções vulcânicas e as tempestades de poeira). Os poluentes provocam danos a saúde das pessoas e afetam toda a natureza. Sempre que ocorre uma alteração nas características originais do meio ambiente, está ocorrendo uma poluição ambiental.



1.  Poluição do Ar

A poluição do ar para Sardella (2003) pode ocorrer de maneira natural, como por exemplo, na erupção de um vulcão ou pode ocorrer através de gases liberados pelas chaminés das fábricas pelos escapamentos de veículos. Para Penteado e Torres (2005) gases como óxidos de enxofre (SO2 e SO3), óxidos de nitrogênio (NO e NO2), material particulado, dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos (CxHy), são substâncias constituintes dos produtos primários, que podem reagir entre si ou com os componentes do ar, formando substâncias como ácido sulfúrico (H2SO4), ácido nítrico (HNO3), água oxigenada (H2O2), ozônio (O3), trióxido de enxofre (SO3) e Sais de NO3 e SO4²-, formando os poluentes secundários.
Alergias, doenças respiratórias, lesões em órgãos internos e doenças mesmo graves, como o câncer, podem ser provocadas através da poluição do ar. A poluição do ar atinge os seres humanos, os animais e a vegetação. O vapor de água (H2O) reage com o dióxido de enxofre (SO2), formando o ácido sulfúrico (H2SO4) e com óxidos de nitrogênio (NOx), formando o ácido nítrico (HNO3). A chuva, na presença desses ácidos passa a ter um caráter ácido (chuva ácida), responsável pelo desaparecimento de várias espécies aquáticas, pela destruição da vegetação e pela corrosão de metais.
O monóxido de carbono (CO) é um dos gases emitidos pelos escapamentos dos automóveis, pode causar dores de cabeça, perda de visão e até a morte.

2.  A Poluição da Águas

Segundo Penteado e Torres (2005) a poluição das águas de rios e lagos ocorrem através das águas já usadas nas residências, contendo fezes urina, restos de comida, sabões e detergentes que são despejados diretamente ou pelas redes de esgoto. Essas substâncias sofrem o processo de decomposição em pequenas quantidades. Em grandes quantidades e sem tratamento provocam um aumento considerável de microorganismos, e ao respirarem consomem o gás oxigênio (O2) dissolvido na água, provocando a morte dos peixes.

O nitrogênio (N) e o fósforo (P), presentes nos adubos químicos, são levados pela chuva e atingem rios e lagos, juntando-se com as substancias existentes nos esgotos, fazendo com que as algas proliferem em grande quantidade, impedindo a passagem se luz para a água, ficando as plantas que vivem no fundo sem realizar a fotossíntese, não produzindo o gás oxigênio (O2).

Os metais como o cádmio (Cd), chumbo (Pb), e mercúrio (Hg), que são despejado pelas indústrias nos rios, põem em risco todas as espécies aquáticas presentes. O mercúrio (Hg) apresenta efeito acumulativo, concentrando-se ao longo das cadeias alimentares. No ser humano, pode provocar lesões no sistema nervoso, no cérebro, na medula, no fígado e nos rins.

3.  A Poluição do Solo

A principal forma de poluição do solo é a deposição do lixo, sem qualquer tipo de cuidado. Os resíduos industriais levados pelo ar e pela água também podem ser absorvidos pelo solo, causando problemas de saúde a população.

Outra causa de poluição do solo, é a utilização de inseticidas e adubos químicos altamente tóxicos na lavoura, prejudicando todo o ecossistema. O uso do DDT e do BHC, compostos do grupo dos hidrocarbonetos clorados, que hoje estão proibidos, foram durante muito tempo empregados no combate às pragas. Esses produtos, não biodegradáveis, incorporam-se as cadeias alimentares alcançando o ser humano.

4.  Poluição Radioativa

A contaminação radioativa tem sido um dos maiores problemas para o uso pacífico da energia nuclear, devido aos rejeitos resultantes do processo, dando origem ao lixo nuclear, que em geral é radioativo e tóxico. O lixo nuclear pode ser gerado nos núcleos dos reatores atômicos, por contaminação radioativa ou na extração, purificação ou enriquecimento do urânio. A contaminação radioativa que pode ocorrer mediante a um acidente nuclear  gera preocupações no uso pacífico da energia nuclear. A radiação liberada no meio ambiente pode ferir, matar e provocar mutações em pessoas e outros seres vivos.

Segundo as diretrizes curriculares a  interdisciplinaridade é uma questão epistemológica, isto é, é o estudo científico da ciência (conhecimento), sua natureza e sua limitação e as disciplinas escolares não são herméticas, fechadas em si. Dentro destas perspectivas, a Química Ambiental, a partir de suas especificidades pode chamar às outras disciplinas e, em conjunto ampliar a abordagem dos conteúdos, buscando a totalidade e levando em conta as dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento (DCE - Química, 2008, pg. 27). 

Referências:

QUÍMICA AMBIENTAL. Disponível em: http://www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/ Acesso em: 24 abril. 2011.


BAIRD, C.. Química ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

BELTRAN, N. O.; CISCATO, C. A. M. Química. São Paulo, Cortez, 1991.
PENTEADO, P. C. M.; TORRES, C. M. A.. Física: ciência e tecnologia. São Paulo: Moderna, 2005.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes curriculares de rede pública de educação básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2008.
ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004.
SARDELLA, A.. Química. 5. ed. São Paulo: Ática, 2003.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Efeito Estufa e o Aquecimento Global

Prof. Adão Reinaldo Farias



Para Baird (2002) o Sol é a principal fonte de energia para a Terra. A energia que chega a superfície terrestre na forma de energia eletromagnética (ultravioleta, visível e infravermelho), é parte refletida pela superfície do planeta e retorna à atmosfera na forma de radiação infravermelha (calor). Caso não houvesse atmosfera, essa energia seria perdida no espaço e a Terra teria uma temperatura média entre -20 e 40 °C, que inviabiliza a existência da vida conforme conhecemos. A presença de água (H2O) e dióxido de carbono (CO2) minimiza essa perda, mantendo a temperatura media da Terra em cerca de 14 °C e são responsáveis pelo “efeito estufa”, fenômeno que mantém o planeta aquecido.

O acúmulo de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, hoje em dia pode estar contribuindo com o aumento do efeito estufa. O dióxido de carbono (CO2) é um gás comum na maior parte das combustões (processos de queima). É formado quando se queimam materiais contendo carbono na sua composição, por exemplo, a maioria dos combustíveis, madeira, etc.. Um dos mecanismos de sua remoção da atmosfera ocorre via fotossíntese pelos vegetais. Outros gases também contribuem para o efeito estufa: como, por exemplo, o metano (CH4), produto da decomposição de matéria orgânica em baixa concentração de oxigênio (O2). O dióxido de carbono (CO2) pode ser emitido pelo processo de respiração de todos os organismos vivos e por atividades vulcânicas. O desmatamento de florestas também é um fator agravante, pois as árvores em crescimento absorvem o dióxido de carbono (CO2).

As principais conseqüências de um aumento do efeito estufa na Terra são a elevação global da temperatura média, o que poderá acarretar as seguintes mudanças:

  • Derretimentos das geleiras e elevação do nível do mar;
  • Implicações no clima, afetando a produção agrícola, acarretando tempestades, inundações e secas;
  • Proliferação de insetos, aumentando doenças como a malária, a dengue e casos de diarreia e infecção alimentar.



Referências:

BAIRD, C.. Química ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
QUÍMICA AMBIENTAL. (1999) Disponível em: http:www.wikipedia.org.br. Acesso em: 15 out. 2011.
ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Gabaritos Exame EJA 2011 - PR

Estado do Paraná



A Secretaria de Estado da Educação (SEED), por meio da Coordenação de Educação de Jovens e Adultos do Departamento de Educação Básica, divulga nessa terça-feira (11) os gabaritos das provas dos Exames de EJA no Paraná Etapa 92, que ocorreram no último dia 24 de setembro.

Gravidade - O Universo

Série do History Channel sobre o Universo, neste episódio A Força da Gravidade em 3 partes.

Parte 1


Parte 2


Parte 3

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

domingo, 9 de outubro de 2011

Eletricidade Maluca - A história de Nikola Tesla

Informações Adicionais:
Embora pouco conhecido pelo público em geral, Nikola Tesla foi um dos maiores cientistas do século XX. Fez muitas contribuições revolucionárias no campo do eletromagnetismo. O vídeo mostra, dentre outras coisas, algumas de suas importantes invenções: corrente alternada, controle remoto, motor de indução, injeção eletrônica, lâmpadas.

Fonte: YouTube

Palavras-chave: Eletromagnetismo, eletricidade, corrente alternada, energia elétrica, energia sem fio.



Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5

Raio X - Ondas Eletromagnéticas


Raios X

Na medicina

Os raios X são utilizados principalmente em exames, de forma mais comum em casos de fraturas. A tomografia computadorizada é um tipo de exame que também utiliza raios X e permite um exame mais detalhado dos órgão internos.

Tomografia computadorizada

Imagem representativa da realização de tomografia.

Assista ao vídeo

Fonte do vídeo: YouTube

Para obter mais recursos sobre o tema abordado acesse a TV Multimídia:
Imagens: imagem 01imagem 02imagem 03imagem 04.

Na indústria

Os raios X também são utilizados no controle de qualidade para detectar falhas em peças, especialmente as metálicas. Essa técnica é chamada radiolocalização.

Como funcionam os raios X

Assim como muitas das grandes descobertas do ser humano, a tecnologia dos raios X foi inventada completamente por acidente. Em 1895, um físico alemão chamado Wilhelm Roentgen fez essa descoberta enquanto fazia uma experiência com feixes de elétrons em um tubo de descarga de gás. Roentgen percebeu que uma tela fluorescente (em inglês) em seu laboratório começava a brilhar quando o feixe de elétrons era ligado. Somente essa reação não era tão surpreendente: material fluorescente normalmente brilha ao reagir com radiação eletromagnética; mas o tubo de Roentgen estava rodeado com papelão grosso e preto. Roentgen supôs que isso bloquearia a maior parte da radiação.

Roentgen colocou vários objetos entre o tubo e a tela e ela ainda brilhava. Finalmente, ele colocou sua mão na frente do tubo e viu a silhueta de seus ossos projetada na tela fluorescente. Assim ele acabava de descobrir os raios X e uma de suas aplicações mais importantes.

A extraordinária descoberta de Roentgen possibilitou um dos maiores avanços na história humana. A tecnologia dos raios X permite que os médicos vejam através dos tecidos humanos e examinem, com extrema facilidade, ossos quebrados, cavidades e objetos que foram engolidos. Procedimentos com raios X modificados podem ser usados para examinar tecidos mais moles, como os pulmões, os vasos sanguíneos ou os intestinos.

Neste artigo, descobriremos como as máquinas de raios X conseguem fazer este truque incrível. Como veremos, o processo básico é na verdade muito simples.
Leia mais...

Este conteúdo foi acessado em 09/10/2011 do sítio: HowStuffWorks - Como Tudo Funciona
Todas as modificações posteriores são de responsabilidade do autor original da matéria.

Óptica - Laser e a visão humana



Os médicos usam lasers para várias finalidades. Como por exemplo, para cortar ou fechar cortes do tecido do corpo.

Os oftalmologistas usam lasers para tratar de descolamento de retina, corrigir miopia, e outros fins cirúrgicos.

Na área da dermatologia também existe uma grande aplicação do laser para diversos tratamentos.

Laser - Visão Humana

Imagem referente ao olho com astigmatismo.

Assista ao vídeo

Fonte do vídeo: YouTube

Para obter mais recursos sobre o tema abordado acesse a TV Multimídia: 

Cirurgia a laser

Aplicação de feixes de luz (raio laser) sobre a lesão para cortá-la ou vaporizar as células que a compõem.

Histórico

A evolução extraordinariamente rápida dos lasers na medicina e cirurgia ocorreu dentro de quatro décadas desde que o primeiro laser, de rubi, foi usado no tratamento de doenças cutâneas. Nos anos 60 e 70, o argônio e lasers de CO2 de onda contínua (CW) foram usados para cortar ou coagular lesões superficiais da pele.

A teoria da fototermólise seletiva, proposta por Anderson e Parrish, em 1983, levou ao desenvolvimento de lasers pulsados de alta energia capazes de destruir seletivamente células e suas organelas.

Aspectos-chave

O laser possui um alcance de expansão rápido de aplicações na medicina e cirurgia. Avanços tecnológicos e uma melhor compreensão de interações entre tecido e laser levaram ao desenvolvimento de lasers de alta energia pulsados que podem alcançar de forma seletiva diferentes estruturas da pele, tais como vasos sanguíneos, partículas de pigmento e folículos pilosos.

A proteção da epiderme com sistemas de resfriamento ativos durante o tratamento a laser de lesões cutâneas reduz o risco de efeitos colaterais, aumenta a tolerabilidade do paciente, permite o uso de fluências mais altas para uma eficácia maior do tratamento. O uso de comprimentos de ondas mais longos, durações de pulso mais longas e fluência mais alta, juntamente com resfriamento ativo da epiderme têm melhorado significativamente a habilidade dos lasers de tratar lesões vasculares.

O tratamento a laser de lesões pigmentadas está bem estabelecido, mas existe uma controvérsia contínua quanto ao tratamento apropriado de nevos melanocíticos congênito e adquirido.

Rejuvenescimento da pele a laser sem uso de corte tem sido recentemente introduzido na prática clínica, oferecendo uma alternativa ao érbio: lasers de CO2 escaneados ou pulsados e erbium:YAG para pacientes com cicatrizes e rugas suaves.

Redução capilar por tempo prolongado é agora viável, em indivíduos pouco ou muito pigmentados, devido à disponibilidade de lasers com comprimentos de ondas e durações de pulsos variáveis.

Deste modo, a utilização do laser na dermatologia sofreu nos últimos tempos avanço extraordinariamente rápido sendo atualmente muito utilizado no tratamento de lesões cutâneas: vasculares, pigmentadas e rejuvenescimento cutâneo.
Revisado por Dra. Alessandra Cesário

Este conteúdo foi acessado em 09/10/2011 do sítio: SBCD - Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
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Substâncias em condimentos protegem da exposição ao mercúrio





Compostos presentes em alimentos consumidos por populações ribeirinhas da região amazônica podem reduzir os danos causados pela exposição ao mercúrio. Experimentos realizados na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP mostraram que a quercertina, a bixina e a norbixina, existentes na cebola e no urucum (colorau) e usados como condimentos, podem reduzir o estresse oxidativo e o dano genético causados pela exposição ao metal, que é altamente tóxico ao organismo.


A pesquisa teve origem na constatação de que populações ribeirinhas no Pará estão expostas a elevadas concentrações de mercúrio, que tem origem não apenas nas atividades de garimpo, mas também no próprio solo do local. “A exposição acontece principalmente devido ao consumo de peixes, com o mercúrio sendo incorporado por meio da cadeia alimentar aquática”, diz Gustavo Rafael Mazzaron Barcelos, autor da pesquisa. “Uma vez constatados os danos, o estudo procurou verificar se alguns compostos presentes na dieta poderiam minimizar os efeitos nocivos que o mercúrio possa causar.”

Os testes utilizaram substâncias que já tinham atividade protetora atestada em outros trabalhos. “Foram testados a quercetina, um flavonóide presente na cebola e em frutas cítricas como o limão e a laranja, e a bixina e a norbixina, que são os principais carotenóides presentes no urucum”, conta o pesquisador. “Tanto a cebola quanto o urucum, na forma de colorau, são muito usados como condimentos pela população”.

Os experimentos foram conduzidos in vitro, com cultura de células de hepatoma humano (HepG2), e in vivo, com ratos Wistar. “As análises avaliaram o dano genético por meio do ensaio do cometa e alterações de parâmetros bioquímicos relacionados ao estresse oxidativo (glutationa reduzida, glutationa peroxidase, MDA e espécies reativas do oxigênio intracelulares) induzidos pela exposição ao metal”, afirma Gustavo. “Em ambos os experimentos, registrou-se uma redução significativa dos danos no material genético e do restabelecimento dos parâmetros relacionados ao estado redox das células.

Proteção

De acordo com Gustavo, o estudo comprovou o efeito dos compostos isolados, ou seja, quercetina, bixina e norbixina na proteção contra a exposição ao metal.“Anteriormente, alguns trabalhos já haviam demonstrado que a cebola e o urucum na alimentação poderiam trazer efeito protetor a seres humanos.”

A pesquisa teve orientação do professor Fernando Barbosa Júnior, da FCFRP, que há vários anos realiza estudos junto a populações amazônicas relacionadas com a contaminação por mercúrio. “Os resultados dos experimentos in vitro e in vivo fornecem as primeiras evidências para que se possam verificar os efeitos do flavonóide e dos carotenóides nas pessoas que vivem naquela região”, diz o pesquisador.

“A partir dessa observação, é possível desenvolver um trabalho de orientação para o aumento no consumo desses alimentos, já bastante comuns na dieta local, por exemplo”. Graduado em Biomedicina, Gustavo continuará com as pesquisas na região Amazônica, agora focadas nas concentrações de mercúrio no sangue e cabelo coletados dos moradores da região.

“Pesquisas com populações da Europa demonstraram que o polimorfismo de alguns genes responsáveis pelo metabolismo do mercúrio está associado a elevadas concentrações do metal no organismo”, afirma. “O estudo irá verificar se o processo acontece também na população amazônica, que apresentam características genéticas bem diferentes das européias”.



Esta notícia foi publicada em 05/10/2011 no sítio da Agência USP. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.

obrigado pela visita

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