terça-feira, 30 de março de 2010

Fotos da curvatura da Terra


Fotos de amador impressionam a Nasa




O cientista amador britânico Robert Harrison tirou fotografias da curvatura da Terra que impressionaram até os técnicos da Nasa (agência espacial americana).
Harrison usou uma câmera barata, que lançou ao céu dentro de uma caixa de isopor amarrada a um balão. Um dispositivo eletrônico ajudou o entusiasta de astronomia a localizar a câmera.
Com a altitude, o balão estourou e Harrison recuperou a câmera e as fotos.
Ele disse que o projeto custou o equivalente a US$ 700.
FONTE:

LHC: experiência para decifrar o Big Bang



Colisão recorde de prótons inicia experiência para decifrar Big Bang

Acelerador de partículas batizado de Grande Colisor de Hádrons (PA)
Feixes de próton colidiram a um nível de energia sem precedente no LHC.
O gigantesco acelerador de partículas batizado de Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), criado para simular um Big Bang, bateu um novo recorde nesta terça-feira ao colidir feixes gerando uma energia sem precedentes.
A complexa máquina operada por cientistas do Centro Europeu de Investigação Nuclear (Cern, na sigla em inglês) conseguiram gerar uma energia de 7 TeV (trilhões de eletronvolts), um nível 3,5 vezes maior do que o alcançado até hoje com um acelerador de partículas.
A façanha, realizada em um laboratório subterrâneo na fronteira entre a Suíça e a França, marca o início de um período de 18 a 24 meses de investigação que pode levar à descoberta de novas leis fundamentais da física.
Cientistas do Cern comemoraram com muitos aplausos na sala de controle assim que as primeiras colisões foram confirmadas.
Novas percepções
Os cientistas esperam que o estudo traga novas percepções sobre a natureza do Cosmos e sua formação.
Dois feixes de prótons estavam circulando em direções opostas no túnel desde 19 de março. Depois de alcançar estabilidade, os feixes tiveram suas trajetórias cruzadas para a colisão.
O evento de 7 Tev, que ocorreu às 13h00 (08h00 em Brasília), foi o com maior nível de energia já produzido em um acelerador de partícula.
Mas os cientistas alertam que levará tempo para analisar a informação reunida com o impacto das partículas sub-atômicas e que não se deve esperar resultados imediatos.
"As principais descobertas acontecerão somente quando formos capazes de coletar bilhões de eventos e identificar entre eles raros eventos que podem apresentar um novo estado da matéria ou novas partículas", afirmou Guido Tonelli, porta-voz do LHC.
"Isto não acontecerá amanhã. Serão precisos meses e anos de trabalho paciente", disse Tonelli à BBC.
O LHC é o maior e mais complexo instrumento científico já construído. Alojado em um túnel quase-circular de 27 quilômetros de comprimento na fronteira entre a França e a Suíça, o LHC vai provocar a colisão de partículas viajando a uma velocidade próxima à velocidade da luz.
A liberação maciça de energia causada pelo choque das partículas simularia as condições após a explosão que deu origem ao universo.
A expectativa é de que fenômenos antes nunca vistos sejam revelados. Um dos objetivos é encontrar a partícula Bóson de Higgs, tida como chave para explicar a origem da massa.
FONTE:

Fóssil encontrado pode ser de ancestral do homem


Cientistas identificam possível novo ancestral do homem na Sibéria

Caverna de Denisova. Foto: J. Krause
O fóssil foi encontrado na caverna de Denisova, na Sibéria
Cientistas alemães identificaram o que pode ser um novo ancestral do homem a partir da análise genética de ossos encontrados em uma caverna na Sibéria, segundo um estudo publicado na edição desta quarta-feira da revista científica Nature.
O fóssil, encontrado na caverna Denisova, nas montanhas Altai, em 2008, seria de um dedo da mão de um hominídeo de cerca de seis anos que viveu na Ásia Central entre 30 mil e 48 mil anos atrás.
Os cientistas do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária de Leipzig, na Alemanha, fizeram uma análise do DNA mitocondrial do fóssil e compararam com o código genético de humanos modernos e do homem de Neandertal.
Os resultados sugerem que o material corresponde a uma migração procedente da África desconhecida até agora e distinta das protagonizadas a partir do continente africano pelos antepassados do homem de Neandertal e dos humanos modernos.
X-Woman
O DNA não é o mesmo dos seres humanos ou neandertais, duas espécies que viveram na área na mesma época. Testes sugerem que o DNA do fóssil siberiano pertence a uma nova espécie, não sendo igual ao de outros hominídeos conhecidos.
O material genético encontrado no fóssil seria muito novo para ser descendente do Homo erectus, que partiu da África em direção à Ásia há cerca de 2 milhões de anos ou muito antigo para descender do Homo heidelbergensis, que teria se originado há cerca de 650 mil anos.
"Quem quer que tenha carregado esse genoma mitocondrial para fora da África há cerca de um milhão de anos é alguma criatura nova que ainda não havia aparecido no nosso radar", disse o professor Svante Paabo, coautor do estudo, ao lado do cientista Johannes Krause.
Já é conhecido que os humanos podem ter vivido simultaneamente com os Neandertais na Europa, aparentemente por mais de 10 mil anos. Mas em 2004, pesquisadores descobriram que uma espécie anã dos humanos, conhecida como “Hobbit”, viveu na ilha das Flores, na Indonésia, até 12 mil anos atrás – muito tempo depois de os humanos modernos terem colonizado a área.
Convivência
A pesquisa contribui para um cenário mais complexo do período Pleistoceno, quando os humanos modernos saíram da África para colonizar o restante do mundo.
O professor Clive Finlayson, diretor do Museu Gibraltar, já disse que havia “uma série de populações humanas espalhadas por partes da África, Eurásia e Oceania”.
“Alguns teriam sido geneticamente relacionados, se comportando como subespécies, enquanto outras populações mais extremas podem ter se comportado como espécies com nenhum ou pouco cruzamento híbrido”, disse.
Neandertais aparentemente viveram na caverna Okladnikov, nas montanhas Altai, há cerca de 40 mil anos. Uma equipe de pesquisadores liderada pelo professor Anatoli Derevianko, da Academia Russa de Ciências, também encontrou provas da presença de humanos modernos que viveram na região no mesmo período.
“Outra questão intrigante é se pode ter havido convivência e interação não apenas entre Neandertais e humanos modernos na Ásia, mas também, agora, entre essas linhagens e a recém descoberta”, afirmou o professor Chris Stringer, pesquisador de origens humanas do Museu de História Natural de Londres.
“A distinção entre os padrões do DNA mitocondrial sugere, até agora, que houve pouco ou nenhum cruzamento entre espécies, mas serão necessárias mais dados de outras partes do genoma dos fósseis para que se chegue a conclusões definitivas”, afirmou.
Segundo ele, o estudo é “um desenvolvimento instigante”.
FONTE:


    Telescópios gigantes: A procura de novos mundos

    11.º episódio da série poeira das estrelas, exibida pelo Fantástico da Rede Globo, com o físico e astrônomo Marcelo Gleiser.

    neste episódio:

    - A procura de novos mundos
    - Telescópios gigantes

    para saber mais, click sobre o assunto em destaque

    Sistema Solar e os Cometas; O Sol e Saturno: A constelação de Órion


    14.º episódio da série Espaçonave Terra, que mostra as relações entre a Terra, o Sol e os planetas do Sistema Solar, e as conseqüências dessa relação para a vida em nosso planeta - cada episódio equivale a uma semana da viagem de um ano da Terra em torno do Sol.

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    segunda-feira, 29 de março de 2010

    A importância e aplicações do Níquel (Ni) no cotidiano

    Ni,28.jpg



    Níquel

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    Níquel é um elemento químico de símbolo Ni de número atômico 28 ( 28 prótons e 28 elétrons ) e de massa atómica 58,7 uma. À temperatura ambiente, encontra-se no estado sólido. É um elemento de transição situado no grupo 10 (8 B) da Classificação Periódica dos Elementos Químicos.
    Características principais


    É um metal de transição de coloração branco-prateada, condutor de eletricidade e calor, dúctil e maleável porém não pode ser laminado, polido ou forjado facilmente, apresentando certo caráter ferromagnético. É encontrado em diversos minerais, em meteoritos (formando liga metálica com o ferro ) e, em princípio, existe níquel no núcleo da Terra

    É resistente a corrosão , e só pode ser utilizado como revestimento por eletrodeposição. O metal e algumas de suas ligas metálicas, como o metal Monel, são utilizados para manejar o flúor e alguns fluoretos porque reage com dificuldade com estas substâncias.
    Seu estado de oxidação mais comum é +2 , podendo apresentar outros. Se tem observado estados de oxidação 0, +1 e +3 em complexos, porém são muito pouco característicos.



    Aplicações

    Aproximadamente 65% do níquel consumido é empregado na fabricação de aço inoxidável austenico e outros 12% em superligas de níquel. O restante 23% é repartido na produção de outras ligas metálicas, baterias recarregáveis, reações de catálise, cunhagens de moedas, revestimentos metálicos e fundição.



    Papel biológico

    Muitas, porém não todas, as enzimas hidrogenases contém níquel, especialmente aquelas cuja função é oxidar o hidrogênio. Parece que o níquel sofre mudanças no seu estado de oxidação indicando que o núcleo de níquel é a parte ativa da enzima.
    O níquel também está presente na enzima metil CoM redutase e em bactérias metanogênicas.
    O níquel tem papel biológico parecido com o ferro por serem muito próximos.



    História

    O uso do níquel remonta aproximadamente ao século IV a.C.geralmente junto com o cobre já que aparece com frequência nos mineraisdeste metal. Bronzes originários da atual Síria tem conteúdos de níquel superiores a 2%. Manuscritos chineses sugerem que o «cobre branco» era utilizado no Oriente desde 1400-1700 A.C, entretanto a facilidade de confundir as minas de níquel com as de prata induzem a pensar que ,na realidade, o uso do níquel foi posterior, a partir do século IV A.C.
    Os minerais que contém níquel, como a niquelina se tem empregado para colorir o vidro. Em 1751 Axel Frederik Cronstedt tentando extrair o cobre da niquelina, obteve um metal branco que chamou de níquel, já que os mineiros de Hartz atribuem ao «viejo Nick» ( o diabo ) o motivo pelo qual alguns minerais de cobre não poderiam ser trabalhados. O metal responsável por isso foi descoberto por Cronstedt na niquelina, o kupfernickel, diabo do cobre, como se chamava e ainda é chamado o mineral.
    A primeira moeda de níquel pura foi cunhada em 1881.



    Abundância e obtenção

    O níquel aparece na forma de metal nos meteoros junto com o ferro ( formando as ligas kamacita e taenita ), e acredita-se que exista no núcleo da Terra junto com o mesmo metal. Combinado é encontrado em diversos minerais como garnieritamilleritapentlandita epirrotita.
    As minas da Nova Caledônia , Austrália e Canadá produzem atualmente 70% do níquel consumido. Outros produtores são CubaPorto RicoRússiaChina e Brasil. No Brasil, as minas estão concentradas nos Estados do Pará e Goiás, e são exploradas pelas empresasAnglo American Brasil LTDACompanhia Vale do Rio Doce e Grupo Votorantim, mas a segunda maior reserva de Níquel do mundo fica em Minas Gerais na cidade de Ipanema. Baseando-se em evidências geofísicas e análises de meteoritos é suposto que o níquel ocorra em abundância no núcleo terrestre, formando ligas metálicas com o ferro. O níquel, assim como o vanádio são os elementos-traço mais comuns encontrados na composição química do petróleo, em geral estando mais enriquecidos nos óleos pesados.



    Isótopos

    Na natureza são encontrados 5 isótopos estáveis: Ni-58, Ni-60, Ni-61, Ni-62 e Ni-64, sendo o mais leve o mais abundante( 68,077% ). Se tem caracterizado ainda 18 radioisótopos dos quais os mais estáveis são o Ni-59, o Ni-63 e ol Ni-56 com meias-vidas de 76.000 anos, 100,1 anos e 6,077 dias respectivamente. Os demais radioisótopos com massas atómicas desde 52 uma ( Ni-52 ) a 74 uma ( Ni-74 ), apresentam meias-vidas inferiores a 60 horas, e a maioria não alcançam os 30 segundos. O níquel tem também um estado metaestável.
    O Ni-56 é produzido em grandes quantidades em supernovas de tipo II correspondendo a forma da curva de luz a desintegração de Ni-56 em Co-56 e este em Fe-56.
    O Ni-59 é um isótopo de vida longa obtido por cosmogênese. Este isótopo tem encontrado diversas aplicações na datação radiométrica de meteoritos e na determinação da abundância de pó extraterrestre em gelos e sedimentos. O Ni-60 é filho do Fe-60 ( meia-vida de 1,5 milhões de anos ) cuja persistência no sistema solar em concentrações suficientemente altas tem possivelmente causado variações observáveis na composição isotópica do Ni-60[carece de fontes]. Deste modo a análise da abundância de Ni-60 em materiais extraterrestres pode proporcionar informações sobre a origem do Sistema solar e sua história primordial.
    Nickel



    Precauções

    A exposição ao metal níquel e seus compostos solúveis não deve superar aos 0,05 mg/cm³ , medidos em níveis de níquel equivalente para uma exposição laboral de 8 horas diárias e 40 horas semanais.
    níquel tetracarbonilo (Ni(CO)4), gerado durante o processo de obtenção do metal, é um gás extremamente tóxico.
    As pessoas sensíveis podem manifestar alergias ao níquel. A quantidade de níquel admissível em produtos que podem entrar em contato com a pele está regulamentada na União Europeia. Apesar disso, a revista Nature publicou em 2002 um artigo em que os pesquisadores afirmaram haver encontrado em moedas de 1 e 2 euros níveis superiores aos permitidos.[carece de fontes]



    Toxicologia

    Intoxicações mesmo leves por níquel podem causar sintomas como apatia, diarreia, dores no pénis ou vagina, febre, insônia e náuseas.

    Fonte

    NÍQUEL. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=N%C3%ADquel&oldid=19441178>. Acesso em: 29 mar. 2010.

    Primeira e Segunda Lei da Termodinâmica; Entropia

    Aula 27 do Telecurso 2000 - Física (parte 1 e 2), sobre:

    - Termodinâmica
    - 1.ª Lei da Termodinâmica
    - 2.ª Lei da Termodinâmica
    - Entropia

    para saber mais, click sobre o assunto em destaque



    Momento de uma força ou torque; centro de gravidade

    Aula 07 do Telecurso 2000 - Física (parte 1 e 2), sobre:

    - Momento da força ou torque
    - Condições de equilíbrio de um corpo
    - centro de gravidade

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