domingo, 31 de março de 2013

Origem molecular da vida...

A detecção de açúcar no espaço e as pistas sobre a origem molecular da vida


Utilizando o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), astrônomos detectaram moléculas de glicoaldeído, no gás que circunda uma estrela binária jovem, com massa semelhante ao Sol, chamada IRAS 16293-2422. A estrela IRAS 16293-2422 situa-se a cerca de 400 anos-luz de distância, relativamente próxima da Terra, o que a torna num excelente alvo para os astrônomos que estudam as moléculas e a química em torno de estrelas jovens.
O glicoaldeído (HCOCH2OH) é o açúcar mais simples, e o primeiro intermediário do produto da reação que começa com formaldeído (H2CO) e conduz à formação (catalisada) de açúcares e finalmente a ribose, a espinha dorsal do RNA. A presença de glicolaldeído é, portanto, uma importante indicação de que os processos que conduzem à moléculas biologicamente relevantes estão ocorrendo.
As nuvens de gás e poeira que colapsam para formar novas estrelas são extremamente frias, e muitos gases solidificam sob a forma de gelo sobre as partículas de poeira, onde seguidamente se juntam para formar moléculas mais complexas. Mas assim que uma estrela se forma no meio de uma nuvem de gás e poeira em rotação, esta aquece as regiões internas da nuvem para cerca de uma temperatura ambiente, evaporando as moléculas quimicamente complexas e formando gases que emitem uma radiação característica em ondas rádio, ondas estas que podem ser mapeadas com a ajuda de potentes rádio telescópios, como o ALMA.
O glicoaldeído já tinha sido observado anteriormente no espaço interestelar. No ano de 2000, ele foi detectado em uma grande nuvem de gás e poeira cerca de 26.000 anos-luz de distância, perto do centro da nossa galáxia, e no ano de 2008 foi detectado em uma região de formação estelar longe do centro galáctico e também a aproximadamente a 26.000 anos-luz da Terra. Mas no ano de 2012 foi a primeira vez que é descoberto tão perto de uma estrela do tipo solar, a distâncias comparáveis à distância de Urano ao Sol, no Sistema Solar. Esta descoberta mostra que alguns dos componentes químicos necessários à vida existiam neste sistema na altura da formação planetária.
A formação do glicoaldeído e de outras moléculas prébiótica e as pistas sobre a origem molecular da vida (gráfico): 
1 - O material impulsionado de uma região de formação estelar ativa colide com uma nuvem interestelar próxima, provocando choque frontal.
2 - Átomos e moléculas pequenas revestem a superfície e são incorporados no interior de pequenos grãos de poeira na nuvem interestelar. A alta energia do choque gera reações químicas que produzem moléculas como o glicoaldeído.
3 - O choque também fornece energia para liberar algumas moléculas dos grãos e ejetar essas moléculas envolta do gás.
4 - Essas condições de choques e formações de moléculas podem existir em sistemas solares, que ainda estão em formação. As moléculas pré-bióticas, como glicoaldeído podem ser formadas em regiões exteriores da nuvem desses jovens sistemas planetários.
5 - Cometas também se formam nas regiões exteriores das nuvens e mais depois perto da órbita da estrela central do sistema planetário. Cometas podem colidir com planetas jovens, ou os planetas podem passar através da cauda do cometa. De qualquer forma as moléculas prébióticas formadas carregadas e depositadas por cometas podem ser depositadas nos planetas, dando a estrela o encabeçamento para o processo de formação da vida.

Referências: 
JORGENSEN. J. K, et al. Detection of the simplest sugar, glycolaldehyde, in a solar-type protostar with ALMA. Disponível em: http://arxiv.org/pdf/1208.5498v1.pdf

Fonte: 
http://www.facebook.com/DaOrigemDaVida

quinta-feira, 21 de março de 2013

Uma nova Física...




Grupo do Instituto de Física da Universidade de São Paulo inicia projeto para prever os fenômenos que deverão ser observados nos experimentos do LHC a partir de 2015 (foto: Wikimedia)Especiais

Pesquisadores procuram sinais de uma nova Física

21/03/2013
Por Elton Alisson
Agência FAPESP – Após concluir, em dezembro, a primeira fase de grandes testes experimentais à procura de partículas elementares, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em inglês), na Suíça, só voltará a realizar esse tipo de experimento em 2015 – quando será aumentada a intensidade dos feixes de raios de prótons e a energia no centro de massa do maior acelerador de partículas do mundo.
Durante o intervalo de dois anos, no entanto, a comunidade internacional de físicos teóricos desenvolverá uma série de modelos numéricos e simulações para prever os tipos de fenômenos que deverão ser observados experimentalmente nos detectores de partículas do LHC a partir de 2015.
Um grupo de pesquisadores do Instituto de Física (IF) da Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, iniciou um projeto de pesquisa Temático, com apoio da FAPESP, para procurar, na nova rodada de experimentos do LHC, sinais de uma nova Física, além do chamado “Modelo Padrão” – teoria construída nos últimos 50 anos que descreve as interações forte, fraca e eletromagnética das partículas fundamentais que constituem toda a matéria.
“Os próximos dois anos serão muitos intensos, tanto na teoria como na simulação, para que em 2015, quando o LHC retomar os experimentos com prótons com maior intensidade e energia, nós já tenhamos nossas previsões concluídas, de modo que os físicos experimentais possam procurar pela nova Física além do Modelo Padrão”, disse Gustavo Alberto Burdman, professor do IF e coordenador do projeto, à Agência FAPESP.
Burdman foi um dos palestrantes da Conferência USP sobre Cosmologia, Estruturas de Larga Escala e Primeiros Objetos, realizada nos dias 4 a 7 de fevereiro, em São Paulo.
De acordo com o pesquisador, com o achado no Cern, no início de julho, do bóson de Higgs (partícula subatômica hipotética, postulada em 1964 pelo físico britânico Peter Higgs), se presumiu que o Modelo Padrão da física de partículas teria sido completamente validado.
A teoria do Modelo Padrão e do próprio bóson de Higgs apresentam, contudo, lacunas, segundo Burdman, que levam os físicos teóricos e experimentais a considerar a possibilidade de que exista Física além dela.
“O fato de o bóson de Higgs ter severos problemas de estabilidade e o Modelo Padrão não incluir determinadas partículas que observamos nos levam a acreditar que existe uma nova Física na escala que está sendo estudada pelo LHC”, disse Burdman.
“O aumento da intensidade dos feixes de raios de prótons e da energia nos testes que serão realizados a partir de 2015 no colisor vão nos permitir procurar por essa Física além do Modelo Padrão”, afirmou.
Matéria escura
Ao longo do projeto de pesquisa temático, Burdman e os pesquisadores do IF Renata Funchal e Oscar José Pinto Eboli construirão teorias e simulações que preveem a existência de algumas partículas não descritas no Modelo Padrão. Uma delas é a matéria escura.
Responsável por cerca de 30% da densidade de energia do Universo, a partícula, que recebeu o nome de “escura” por não emitir luz, não está no “radar” do Modelo Padrão de física de partículas.
“O Modelo Padrão não contém nenhum tipo de partícula que pode ser a matéria escura. Por isso, precisamos construir teorias para explicar os problemas apresentados pelo Modelo Padrão relacionados com a matéria escura”, afirmou Burdman.
Uma das principais questões a serem respondidas sobre a partícula, de acordo com o pesquisador, é o que ela realmente é. O que se sabe é que a matéria escura não é composta por partículas que interagem eletromagneticamente, como nêutrons e prótons, detectáveis pelos instrumentos de medição convencionais.
“Nós não fazemos a menor ideia do que seja a matéria escura. Por isso, precisamos estender o Modelo Padrão para termos modelos teóricos que a prevejam”, avaliou Burdman.
Teoria como guia
De acordo com o pesquisador, o que se observa nos testes experimentais com prótons realizados no LHC são sinais de partículas existentes no Modelo Padrão.
Já os sinais de partículas que os modelos construídos pelos físicos teóricos indicam que podem ser produzidas na escala dos experimentos realizados no colisor do Cern – como o bóson de Higgs e a matéria escura – são, no entanto, instáveis em sua maioria e decaem (se dividem) imediatamente após serem produzidos em partículas estáveis observadas nos experimentos. Além disso, estão escondidas por baixo de diversos ruídos produzidos pelo Modelo Padrão, o que impede que sejam visualizadas.
De modo a orientar como os sinais dessas novas partículas podem ser extraídos dos experimentos, os modelos de identidade de física de partículas e as simulações realizadas pelos físicos teóricos devem indicar quais partículas fora do Modelo Padrão podem ser detectadas nas colisões, em quais partículas irão decair, com qual probabilidade e em que direção, entre outras informações.
“Para procurar alguma partícula específica no tipo de experimentos realizados no LHC, é preciso ter uma guia para saber onde e como procurar. E essa guia é a teoria”, explicou Burdman.
Uma vez identificados nos experimentos os sinais e o seu padrão – como a frequência com que ocorrem –, os físicos teóricos reconstroem seus modelos, de modo a certificar se os fenômenos realmente são observados nos experimentos e se vão além do Modelo Padrão.
“Nós, físicos teóricos, falamos o que deve ser procurado nos experimentos e, por sua vez, os experimentais nos dizem o que é observado para que possamos ajustar nossas teorias”, disse Burdman.
“Foi com base nesse diálogo entre os físicos teóricos e os experimentais que o Modelo Padrão de física de partículas foi construído ao longo dos últimos 50 anos e esperamos repeti-lo agora na procura da Física além do Modelo Padrão”, avaliou.
Atualização do cluster de computadores
Para testar e traduzir os modelos desenvolvidos pelos físicos teóricos em previsões com altos níveis de detalhes dos eventos que podem ser observados experimentalmente nos detectores do LHC, é necessário o uso de ferramentas computacionais de alto desempenho para realizar simulações numéricas, explicou Burdman.
As simulações realizadas pelo grupo de pesquisadores do IF da USP – tanto para o LHC como para experimentos com neutrinos (partícula subatômica sem carga elétrica) e matéria escura – são feitas em um cluster de computadores localizado no Departamento de Física Matemática.
O parque de processamento, no entanto, é antigo e deverá ser atualizado por meio do projeto de pesquisa temático realizado com apoio da FAPESP. “O projeto temático deverá nos dar um grande poder de realizar simulações computacionais compatíveis tanto com os primeiros dados do LHC, que começaram a ser divulgados agora, como os que serão gerados a partir de 2015, com as colisões de altas energias”, estimou Burdman.
Dados de mais alta energia
Na primeira fase de testes com prótons, iniciada em 2010, o LHC obteve dados sobre colisões de prótons a uma energia de 8 TeV, em vez de 14 TeV no centro de massa, como previsto inicialmente.
Por causa disso, na avaliação de Burdman, o acelerador de partículas de mais alta energia existente no mundo só começou a realizar agora, de fato, o trabalho para o qual foi concebido.
“O novo estágio do LHC, com maior energia e intensidade do feixe de prótons, permitirá testar tanto partículas com massas maiores do que prevíamos, como também medir com maior precisão as interações do bóson de Higgs com outras partículas conhecidas”, disse Burdman.
Por enquanto, de acordo com o pesquisador, o que se sabe é que há fortes indicações de que a partícula detectada no Cern, em julho, é o bóson de Higgs postulado pelo Modelo Padrão.
Como os dados ainda são muito preliminares, no entanto, as medições das interações da partícula com outras já conhecidas apresentam margens de erro muito grandes, de acordo com o pesquisador.
“Ainda há muito espaço para que as interações do bóson de Higgs sejam não padrão, o que sinalizaria uma nova Física. Mas, para comprovar isso, é necessário realizar medições com maior precisão, como as que o LHC deve possibilitar na próxima rodada de testes experimentais”, indicou.
“Nossa expectativa é que algumas das teorias que desenvolveremos, ou alguma outra que não pensamos, possa ser construída a partir dos dados gerados pelo LHC nos próximos anos”, afirmou. 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Como gelar bebidas rapidamente...


Um dos objetivos do blog é relacionar os conceitos físicos e químicos com o cotidiano.


Bem em se tratando de aplicar a Química e a Física no  dia a dia, aí vai uma boa dica que recebi através de email, do Professor de Matemática do Ceebja de Sarandi - PR., Issao Massago.

Não que esteja incentivando o consumo de cerveja, lembrando que podemos gelar também outras bebidas, como por exemplo refrigerantes.

PS.:  Já fiz o teste, aprovado...rsrsrs...agora é a vez de vcs...




GELO

A carne já está na churrasqueira...

... a galera chega com latas e mais latas de cerveja quente. Como gelar?

O professor Cláudio Furukawa, do Instituto de Física da USP vai responder essa questão.

Coloque o gêlo e as latas num isopor

Para cada saco de gelo, coloque
2 litros de água

Para cada 2 sacos de gêlo adicione 0,5 kg de sal refinado
e 0,5 litro de álcool  (92 GL)

A água aumenta a superfície de contato, o sal reduz a temperatura de fusão do gelo (ele demora mais para derreter)

e por uma reação química o álcool retira calor das latas de cerveja.

Os físicos denominam o composto de: mistura frigorífica   -  GELO, ÁLCOOL, SAL E ÁGUA

A mistura frigorífica é barata e a cerveja fica em ponto de bala após 3 minutos

segunda-feira, 11 de março de 2013

EJA - PTD FÍSICA / 2013



Plano de Trabalho Docente


C.E. Dr. Felipe S. Bittencourt




Disciplina: Física


EJA – Ensino Médio


Professor: Adão Reinaldo Farias


Marialva – PR


2013
FUNDAMENTOS DA DISCIPLINA

Antigos registros históricos já mostravam que os seres humanos se preocupavam em entender e explicar o mundo no qual viviam. Ao longo do tempo, temos organizado muito desse entendimento e tentado, com ele construir nosso mundo.

Uma sociedade se caracteriza por uma visão de mundo que inclui conhecimento, hábitos e costumes, mitos e crenças. Também, caracteriza-se pelo modo de produção que determina as relações entre os homens, suas condições de vida, em cuja base está o trabalho.

A ciência surge na tentativa de decifrar o universo físico, a qual é determinada pela necessidade humana de resolver problemas práticos e demandas materiais em determinada época; logo é histórica e constitui visão de mundo.
Ciência significa “conhecimento”. Ela resulta de um processo de observação, estudo e tentativa de explicar o ambiente em que vivemos. Ciência é criatividade, é aprender a fazer. Por isso, explicar e fazer ciência tem que ser por meio de muitas atividades.

A Física pode ser considerada a base de todas as outras ciências e da tecnologia, pois estuda os componentes básicos de um determinado fenômeno e as leis que governam suas interações. Através da Física, dentro de uma perspectiva histórico crítica, podemos formar sujeitos por meio de conteúdos que o levem a compreensão do universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresenta.


OBJETIVO GERAL

A Física é uma ciência que tem como objeto de estudo o Universo, sua evolução e as interações que nele se apresentam. Por alguma razão, os fenômenos da natureza obedecem equações matemáticas, possibilitando elaborar modelos para compreender os fenômenos da natureza.

Compreender a importância da cultura produzida pelos homens, é importante para entender a relevância histórica dessa produção dentro da história da humanidade.

Visualizar a elegância das teorias físicas, a emoção dos debates em torno das ideias científicas, a grandeza dos princípios físicos, desafia a todos nós, professores e estudantes, de compartilharmos, ainda com um pouco de Matemática, os conceitos e a evolução da Física, presentes desde que o homem, por necessidade ou curiosidade, passou a se preocupar com o estudo dos fenômenos naturais. (MENEZES, 2005).


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O estudo dos movimentos, a mecânica de Newton, é importante por estar fortemente ligado às questões externas ao meio científico como, por exemplo, as guerras, o comércio, os mitos e a religião. Também permite compreender fenômenos ligados ao cotidiano, como caminhar, o movimento de projéteis e dos automóveis, o equilíbrio de corpos em um meio fluído, o movimento dos planetas em torno do Sol e o da Lua em torno da Terra. Ressalte-se, ainda, a importância de algumas entidades físicas, aplicadas a partículas como as ondas, por exemplo, o momentum e a energia, cuja compreensão é importante para estudos que vão desde a colisão de duas bolas de gude até a compreensão de processos que envolvem a moderna cosmologia.

Na História, encontramos outra grande síntese, hoje chamada Leis da Termodinâmica. Seus estudos se baseiam nos conceitos de temperatura, calor, entropia e nas relações entre calor e trabalho mecânico. Através dos estudos da termodinâmica, foi possível entender o mundo microscópico da matéria. Entender os processos em que ocorrem trocas de calor, tão presentes no cotidiano, e seus principais conceitos, torna-se fundamental para que a Física seja vista como uma Ciência em construção e, também, para se compreender o universo.

Também são objetos de estudo da Física os fenômenos em que a carga elétrica se apresenta. O eletromagnetismo, seu conhecimento e sua aplicação não estão ligados apenas à compreensão da natureza, mas também às inúmeras inovações tecnológicas surgidas no último século, a partir dos trabalhos de Maxwell, cujas equações levam às quatro Leis do Eletromagnetismo clássico.

Assim, os três conteúdos – Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo – são estruturantes porque indicam desdobramentos em conteúdos específicos que permitem trabalhar o objeto de estudo da Física da forma mais abrangente possível.



CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo.


CONTEÚDOS BÁSICOS:

Momentum e Inércia
Conservação da Quantidade de Movimento(momentum)
Variação da Quantidade de Movimento(Impulso)
2a Lei de Newton
3a Lei de Newton e Condições de Equilíbrio
Gravitação
Energia, Princípio da Conservação da Energia, Trabalho e Potência
Lei Zero da Termodinâmica, 1a e 2a Leis da Termodinâmica
Carga Elétrica, Corrente Elétrica, Campo e Ondas Eletromagnéticas
Força Eletromagnética
Equações de Maxwell (Lei de Gauss para Eletrostática, Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss Magnética e Lei de Faraday)
A Natureza da Luz e suas Propriedades


CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

INTRODUÇÃO À FÍSICA
Campo de estudo e atuação da Física
História da física
A Física contemporânea e suas aplicações tecnológicas

MECÂNICA
Movimentos retilíneos
Movimentos curvilíneos
Movimento circular uniforme
Queda livre
Os Princípios da Mecânica (Leis de Newton)
Energia, Trabalho e Potência
Impulso e quantidade de movimento
Gravitação Universal
Hidrostática


FÍSICA TÉRMICA
Fenômenos térmicos
O calor e a temperatura
O fenômeno da dilatação nos sólidos, líquidos e gases
As mudanças de estado físico da matéria
Trocas e transmissão do calor
Comportamento térmico dos gases
Leis da Termodinâmica


ONDULATÓRIA
Fenômenos ondulatórios
Ondas mecânicas e eletromagnéticas
Natureza ondulatória e quântica da luz

ÓPTICA
Fenômenos luminosos
Princípios da Óptica Geométrica
Aplicações do fenômeno da reflexão e reflação da luz
Lentes e instrumentos ópticos de observação
Espelhos
A óptica e o olho humano

ELETRICIDADE E MAGNETISMO
Fenômenos elétricos e magnéticos
Aspectos estáticos e dinâmicos da eletricidade
A Lei de Coulomb
Campo elétrico e potencial elétrico
Corrente elétrica
Geradores e circuitos elétricos
Campo magnético
Indução magnética
Equações de Maxwell


ENERGIA
Energia e suas transformações
Fontes e tipos de energia
Energia, meio ambiente e os potenciais energéticos do Brasil
A energia elétrica nas residências
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

A avaliação deverá levar em conta os pressupostos teóricos adotados nas Diretrizes Curriculares. Ao considerar importantes os aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das ideias em Física e a não-neutralidade da ciência, a avaliação se verifica pelo progresso do estudante quanto a esses aspectos. Avaliar é considerar a apropriação dos objetos da Física pelos estudantes.

A avaliação terá um caráter diversificado e verificará aspectos como:

- a compreensão dos conceitos físicos;

- a capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou científico, para uma opinião que leve em conta o conteúdo físico;

- a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física.

No entanto, a avaliação não poderá ser usada para classificar os alunos com uma nota, com o objetivo de testar o aluno ou mesmo puni-lo, mas sim de auxiliá-lo na aprendizagem. Ou seja, trata-se de tomá-la como instrumento para intervir no processo de aprendizagem do estudante, cuja finalidade e sempre seu crescimento.


1.ª avaliação - carga horária: 32 h/a

1 Introdução à Física
1.1 Campo de estudo e atuação, grandezas físicas e unidades de medida
1.2 História da Física
1.3 A Física contemporânea e suas aplicações tecnológicas

2 Movimentos Retilíneos
2.1 Galileu e o estudo dos movimentos
2.2 Movimento retilíneo uniforme
2.3 Movimento retilíneo uniformemente variado e queda livre

3 Movimentos curvilíneos
3.1 Lançamento horizontal e oblíquo
3.2 lançamento oblíquo

4 Movimento circular uniforme


2.ª avaliação – carga horária: 64 h/a

5 Os Princípios da Mecânica (Leis de Newton), Impulso e Quantidade de Movimento
5.1 Forças e interações
5.2 Força gravitacional
5.3 Força normal, força de atrito e resistência do ar
5.4 Impulso de uma força
5.5 Quantidade de movimento de um objeto e sua variação
5.6 Lei fundamental dos movimentos ou segunda lei de Newton
5.7 Queda livre e plano inclinado
5.8 Lei da ação e reação
5.9 Lei da inércia
5.10 Conservação da quantidade de movimento

6 Gravitação Universo
6.1 As leis de Kepler
6.2 Lei da gravitação universal
6.3 Campo gravitacional
6.4 Força Centrípeta

7 Energia
7.1 Energia, formas de energia e conservação
7.2 Conservação da energia mecânica
7.3 Energia potencial de interação e energia dissipada

8 Trabalho e Potência
8.1 Trabalho: medida da energia transferida e/ou transformada
8.2 Cálculo do trabalho através da energia potencial de interação gravitacional
8.3 Cálculo do trabalho através da força e do deslocamento
8.4 Potência

9 Hidrostática
9.1 Fluidos, densidade e pressão
9.2 Princípio de Pascal
9.3 Princípio de Arquimedes

3.ª avaliação – carga horária: 96 h/a

10 Fenômenos térmicos, Calor, Temperatura, Trocas e transmissão de calor
10.1 Matéria, temperatura e calor
10.2 Conceito de temperatura
10.3 Conceito de calor
10.4 Processos de variação de temperatura

10 Mudanças de estado físico da matéria, Dilatação nos sólidos, líquidos e nos gases e Comportamento térmico dos gases
10.1 Variação da temperatura
10.2 Mudança de estado físico: fusão e solidificação
10.3 Mudança de estado físico: vaporização e condensação
10.4 Um modelo para mudança de estado
10.5 Dilatação nos sólidos e líquidos
10.6 Dilatação nos gases

11 Leis da Termodinâmica, Máquinas Térmicas
11.1 A utilização das máquinas térmicas
11.2 A produção do movimento nas máquinas térmicas
11.3 As transforações gasosas no motor de um automóvel
11.4 As leis da termodinâmicas


12 Fenômenos ondulatórios, Ondas mecânicas e eletromagnéticas, A óptica e o olho humano, Fenômenos luminosos, Lentes e instrumentos ópticos de observação e Princípios da Óptica Geométrica
12.1 Luz e visão
12.2 Diferentes interação luz-matéria
12.3 A representação da luz

13 Espelhos, Aplicações do fenômeno da reflexão e refração da luz
13.1 Espelhos
13.2 Leis da reflexão
13.3 A construção de imagens em espelhos esféricos
13.4 Localização e caracterização de imagens nos espelhos esféricos

14 Refração
14.1 Refração da luz
14.2 Leis da refração da luz
14.3 Imagens obtidas por refração
14.4 Caracterização das lentes esféricas delgadas e de suas imagens
14.5 Reflexão total

15 Natureza ondulatória e quântica da luz
15.1 Luz como partícula
15.2 A difração da luz
15.3 A interferência luminosa
15.4 A polarização da luz
15.5 A refração da luz branca no prisma e na atmosfera
15.6 A velocidade de luz na refração


4.ª avaliação – carga horária 128h/a

16 Fenômenos elétricos e magnéticos, Aspectos estáticos e dinâmicos da eletricidade, Corrente elétrica, Geradores e circuitos elétricos
16.1 Circuitos elétricos
16.2 Transformações de energia nos aparelhos elétricos
16.3 Caracterização dos aparelhos elétricos e suas fontes
16.4 Corrente elétrica
16.5 Resistência elétrica
16.6 Efeito Joule
16.7 Associação em paralelo e em série de resistores e fontes
16.8 Curto-circuito, fontes ou geradores e receptores

17 Campo elétrico e potencial elétrico, A Lei de Coulomb
17.1 A matéria vista por dentro
17.2 Processos de eletrização
17.3 Pilhas e baterias: campo elétrico
17.4 Campo e força elétricos
17.5 Tensão e energia potencial elétrica
17.6 Modelo de corrente elétrica nos metais

18 Campo magnético
18.1 Bússolas e imãs
18.2 Terra, bússolas e imãs: a interação magnética
18.3 O campo magnético
18.4 O imã e o eletroimã
18.5 A interação entre correntes

19 Indução magnética, Equações de Maxwell, Energia e suas transformações, Fontes e tipos de energia, Energia, meio ambiente e os potenciais energéticos do Brasil, A energia elétrica nas residências
19.1 Faraday e o fenômeno da indução eletromagnética
19.2 A lei de Lenz e a lei de Faraday
19.3 As usinas e a distribuição de energia elétrica

20 Tópicos da Física moderna
20.1 Um novo paradigma
20.2 A física moderna que podemos encontrar no laser, na cultura e no entrenimento
20.3 Da bomba atômica à radioterapia
20.4 O núcleo atômico


Notas
Atividades realizadas, lista de exercícios: valor 2,0 ponto
Trabalho realizado: valor 2,0 ponto
Prova de verificação: valor 6,0 pontos
Prova de reavaliação: valor 6,0 pontos (recuperação paralela)
Trabalho de reavaliação: valor 4,0 pontos (recuperação paralela)


METODOLOGIA

É importante que no processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do conhecimento prévio dos estudantes, pois, o estudante adquire a concepção espontânea no dia a dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, os quais, na escola, fazem-se presentes ao iniciar o processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser transmitido no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido. A composição de uma sala de aula mistura pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e ideias que dependem também dessa origem, o que torna impossível moldá-las como se fossem iguais. Num determinado conteúdo, o professor terá que considerar o que eles conhecem. Talvez será o ponto de partida para o início de uma aprendizagem que agregue significados para professor e estudantes. É imprescindível que o professor cumpra sua função de uma espécie de “informante científico”, para ir além do limite da informação e atingir a fronteira da formação, através de uma mediação não-aleatória, mas identificada pelo conhecimento físico, num processo organizado e sistematizado pelo professor.

No desenvolvimento dos conteúdos será abordado a importância da Física no mundo, com relevância aos aspectos históricos, o conhecimento enquanto construção humana e a constante evolução do pensamento científico, assim como, as relações das descobertas científicas com as aplicações tecnológicas na contemporaneidade.

O uso da experimentação é viável e necessário no espaço e tempo da EJA mesmo que seja por meio de demonstração feita pelo professor, ou da utilização de materiais alternativos e de baixo custo, na construção e demonstração dos experimentos.

A estratégia de brinquedos e jogos no ensino de Física será utilizado para que o educando possa ser instigado a pesquisar e propor soluções.

As aulas serão expositivas e práticas partindo do conhecimento prévio dos alunos, utilizando textos do livro didático público, livros pedagógicos, apostilas da EJA, textos científicos, bem com situações vividas na prática e relacionando com o conteúdo científico sistematizado.

Serão utilizados o laboratório de ciências para aulas práticas e o laboratório de informática para pesquisa em blogs e sites que tenham como conteúdo a Física e outras ciências e o Blog do Prof. Adão Reinaldo Farias (Física e Química no Cotidiano).

Na TV pendrive será exibido vídeos e aulas do Novo Telecurso para auxiliar na compreensão dos conceitos físicos.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da rede pública de educação básica do Estado do Paraná: Física. Curitiba: SEED/DEM, 2009.

GONÇALVES FILHO, Aurelio. Física e Realidade: ensino médio física – Aurelio Gonçalves Filho, Carlos Toscano. -1. ed. - São Paulo: Scipione,2010. - (Coleção Física e realidade)

obrigado pela visita

Related Posts with Thumbnails